DIDINHO
O Bom senso recomenda COMPROMISSO e RESPONSABILIDADE a TODOS! Não se deve tentar enganar os próprios guineenses, nem tão pouco a Comunidade Internacional, os Parceiros, os Doadores e os Investidores, de que está tudo bem, até Março, altura da realização da Mesa Redonda de Doadores, e que depois disso, pode continuar a "luta interna" no país...
Não, a Guiné-Bissau dispensa essas "lutas internas"; os guineenses dispensam essas "lutas internas" e a Comunidade Internacional também dispensa essas "internas"!
Chega, meus irmãos!
Foi criado um Executivo de Consenso Parlamentar, designado de Governo Inclusivo, à margem do estabelecido na Constituição da República, tendo em conta os resultados eleitorais de uma maioria absoluta conseguida pelo PAIGC.
Temos três Órgãos de Soberania de âmbito político, se assim podemos dizer, dos quatro que sustentam o Poder do Estado, representados por dirigentes do PAIGC partido vencedor das eleições legislativas e partido que apoiou a candidatura do vencedor das eleições Presidenciais, ou seja: O Presidente da República é um alto dirigente do PAIGC bem como quem o substitui em primeira instância, concretamente, o Presidente da Assembleia Nacional Popular.
Presidente da Assembleia Nacional Popular que, também é alto dirigente do PAIGC e segunda figura na hierarquia do Estado, depois do Presidente da República.
Um Primeiro-Ministro que é o Presidente do PAIGC ou seja o Partido vencedor das eleições legislativas e que apoiou o candidato e vencedor das eleições para Presidente da República.
Posto tudo isto, devemos questionar:
O que está a promover "lutas internas" entre as autoridades políticas; entre as instituições do poder político na Guiné-Bissau, quando nem sequer há oposição no Parlamento;
Quando nem sequer há interferência das Forças Armadas nos assuntos de ordem política do Estado;
Quando a Comunidade Internacional e os Parceiros de Desenvolvimento têm mostrado vontade e interesse em ajudar o país;
Quando os guineenses e os amigos da Guiné-Bissau começam a ganhar entusiasmo e confiança para, cada um à sua maneira, mas num "PROJECTO COMUM" de GUINENDADI, responderem às solicitações que as necessidades de toda a ordem dão a conhecer, naturalmente...
Quando ninguém vê razões para nenhuma "luta interna"... penso eu que, as autoridades guineenses devem rever os juramentos feitos aquando da tomada de posse, bem como, as promessas e os manifestos eleitorais apresentados aos eleitores guineenses.
Haja humildade suficiente, para que, todos se respeitem mutuamente e que a convivência institucional seja motivada pela razão de servir uma Pátria, um Povo e as populações, independentemente das suas origens e motivações, que escolheram o nosso país, para viver e trabalhar!
Não podemos continuar a desperdiçar oportunidades de desenvolvimento, quando não há conflito armado no país.
Não podemos continuar a incentivar conflitos institucionais, em nome de interesses pessoais.
Não devemos continuar a pensar que, os "outros" têm OBRIGAÇÕES connosco e, por isso, façamos o mal que fizermos, estarão eternamente disponíveis e prontos a satisfazer os nossos caprichos...
Façam o favor de se entenderem, conversando, na base do respeito, da tolerância e tendo em conta, o juramento de todos serem fiéis servidores do ESTADO e do POVO.
Positiva e construtivamente,
Didinho 23.01.2015
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.