quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Anónimo comentou isto

Caro irmão e amigo Doka.

Venho compartilhar este momento único vivido por ti, mas que pela pessoa que tu és, um ombro amigo é sempre desejável para esses momentos. 

Tenho certeza que tu vais concordar comigo em alguns pontos que narrarei neste texto. Eu me preocupo muito com a forma persistente que tu continuas te expondo e enfrentando esse grande dilema que te opõe à Ministra da Justiça da Guiné-Bissau – Carmelita Pires. 

Entenda que na briga entre aquele que detém o poder e estes que querem mostrar que o poder é do povo, existe um emaranhado de coisas que não facilita a compreensão do povo logo de imediato. 

Tu traçaste um percurso genial, o de um homem de grande coragem, para enfrentar os poderosos e mostrar para o povo guineense, pela primeira vez na história da nação, que surgiu alguém disposto a enfrentar tudo e todos em defesa do povo que há tanto tempo é usurpado, explorado, martirizado, assassinado, enterrado em valas comuns sem direito à justiça. 

Esse teu trabalho único e registrado em vídeos merece louvor e é um acto generoso para compor a história de um povo que vê sua história de vida se perder por descaso e incompetência de seus dirigentes, tudo porque a ganância e oportunismo ceifaram os ideais que Cabral traçou e lutou para implantar.

Tente ser mais cauteloso e te exponhas menos! 
No teu Blog continue publicando teus artigos como de costume para cada vez mais chamar atenção de teus leitores. 

Você é jovem e o tempo se encarregará de executar aquilo que tu não consegues hoje porque estás só. Não acredites em certos amigos que te estimulam a levar esse caso avante. 

O guineense é traiçoeiro, pois tanto faz estar de teu lado hoje como te virar às costas amanhã. Exemplos de vida são muitos e de muitos cidadãos guineenses que carregam isso nas costas até hoje. 

Veja no seio próprio PAIGC quantos estão abandonados por aqueles que deviam defendê-los, mas que se omitem olhando só para seus umbigos e enterrando o passado glorioso baseado na amizade sincera e nos propósitos da luta assumidos pelos valentes combatentes do PAIGC.

Doka, pensa

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