PEDRA
NO SAPATO DE NAMBEIA?
O PRS voltou a adiar a
sua prometida reunião do Conselho Nacional. Será o prenúncio de desorientação
política? Para nós, a principal pedra na engrenagem desta formação política,
são os ex-governantes arguidos e foragidos, desse mesmo partido.
O PRS, até hoje, não conseguiu definir, sequer, o seu posicionamento político formal face ao apoio, ou não, ao novo Primeiro-ministro, Baciro Djá.
O PRS quando se aliou ao "Governo de
inclusão" de Domingos Simões Pereira, fé-lo de forma rápida e na calada da
noite, sem consultar as estruturas partidárias. Dizia-se: pôs em primeiro lugar
os interesses da nação por isso aceitou integrar o governo.
E hoje, serão os interesses pessoais da elite do partido que falam mais alto? Perante os novos desafios, o PRS, entendeu por bem emendar a mão, convocando as suas estruturas em reunião do Conselho Nacional, mas que tem redundado infindável e inconclusiva.
Havia sido prometido para esta quarta-feira, dia 2 de Setembro a clarificação do posicionamento do segundo maior partido de oposição, mas infelizmente a promessa voltou a cair em saco roto.
Estranho!
Assiste-se, neste preciso momento, no seio de renovadores, um tipo de debate que configuraria a fase posterior a clarificação da sua posição face à crise política actual. O debate dominante tem sido em torno de número de pastas ministeriais a serem atribuídos pelo PAIGC de Baciro Djá. O que, contas feitas, demonstra os elevados interesses pessoais da elite do partido recatado por ex-governantes arguidos e foragidos, em detrimento dos interesses da nação.
Bissau kila muda
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