PAIGC vive hoje uma "guerra complicada"
O país vive em crise devido à perda dos valores "éticos" da independência.
A Guiné-Bissau é um dos países mais pobres do mundo porque, desde a década de 1980, há uma elite no PAIGC que procura "safar-se em vez de safar o país", diz o ex-ministro Delfim da Silva, falando a propósito do 42.º aniversário da independência do país, proclamada unilateralmente a 24 de setembro de 1973. Lisboa reconheceria a independência através dos Acordos de Argel, assinados após Abril de 1974 na sequência de reuniões entre Pedro Pires, que chefiou a delegação do PAIGC, e Mário Soares, então ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal.
"Desde Cabral, o PAIGC teve sempre um discurso ético", mas "a partir dos anos 1980 o que passou a funcionar foi cada um safar-se e não safar o país". Um "salve-se quem puder", em que "apareceram milionários de repente" ao lado dos que "nada tinham", descreve Delfim da Silva, histórico membro do PAIGC, várias vezes ministro e hoje docente de Filosofia, sem atividade política."O vértice da classe política, os dirigentes, procurou ficar rico", esquecendo os outros, e assiste-se a antagonismos de combatente contra combatente.
"Perderam-se os valores morais", e foi assim que se quebrou o consenso no PAIGC e que se quebrou o consenso étnico gerado durante a luta pela libertação, nascendo conflitos, uns atrás dos outros, numa espiral que perdura até hoje, refere.
"Desde Cabral, o PAIGC teve sempre um discurso ético", mas "a partir dos anos 1980 o que passou a funcionar foi cada um safar-se e não safar o país". Um "salve-se quem puder", em que "apareceram milionários de repente" ao lado dos que "nada tinham", descreve Delfim da Silva, histórico membro do PAIGC, várias vezes ministro e hoje docente de Filosofia, sem atividade política."O vértice da classe política, os dirigentes, procurou ficar rico", esquecendo os outros, e assiste-se a antagonismos de combatente contra combatente.
"Perderam-se os valores morais", e foi assim que se quebrou o consenso no PAIGC e que se quebrou o consenso étnico gerado durante a luta pela libertação, nascendo conflitos, uns atrás dos outros, numa espiral que perdura até hoje, refere.
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