domingo, 6 de setembro de 2015

Dr. BACIRO DJÁ – para fazer história.

Apostando na arrogância, no ódio, no revanchismo, na hipocrisia, na maquiavélica estratégia de destruir todos os oponentes e possíveis concorrentes ao Poder no seio do seu Partido, isolar, sufocar e denegrir a imagem do Presidente da República, com o intuito de instaurar e consolidar o monopólio do Poder na Guiné-Bissau, o Eng.º Domingos Simões Pereira precipitou a queda do seu Governo e arruinou a sua carreira política que, como se sabe, tinha todos os ingredientes necessários para ser bem-sucedido – ESSE É O PREÇO A PAGAR PELA APOSTA NA RAZÃO DA FORÇA!

Descartando o diálogo como instrumento fundamental na promoção do consenso político e social, assim como da coesão partidária e nacional; fazendo-se rodear da pior casta da nossa sociedade (instigadores, intriguistas, bajuladores, corruptos, traidores, vende-pátrias, delinquentes, desmiolados, chibos, lambe-botas etc.), DSP não conseguiu evitar o gradual desmoronamento dos poderosos alicerces que o conduziram ao pedestal da glória em Cacheu (as sonantes demissões de Baciro Djá e Abel da Silva, o virar de costas de Hadja Satú Camará, o indisfarçável descontentamento dos Veteranos Combatentes da Liberdade da Pátria que integram a Direcção do Partido, etc.), que acentuou a sua fragilidade e o descrédito de um Governo que apesar da contestação nacional e internacional, em virtude do seu envolvimento dos seus membros em actos de corrupção activa, branqueamento de capital e enriquecimento ilícito, fortemente condenados pelos nossos parceiros de desenvolvimento, ele continuava a proteger, defender e querer manter a todo o custo, acabaram por precipitar o previsível – O FIM DA EPOPEIA DO MAL!     

Depois da irreversível queda do Governo do Eng.º Domingos Simões Pereira, a questão de quem seria chamado à formar um novo Governo e de qual seria a sua relação com o Presidente da República (JOMAV) e com o Presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, constituía sem dúvida o maior enigma do momento – que preocupava a mente e o coração dos guineenses espalhados pelos quatro cantos do Mundo.

O procedimento para ultrapassar esta situação, está muito bem plasmado na Constituição e todos o têm gravado na memória, imaginando cenários possíveis e impossíveis, por vezes até absurdos, mas cada um com a sua razão, na esperança de ver cumprida a sua profecia: “o PAIGC, vencedor das últimas legislativas e detentor da maioria parlamentar, beneficia formalmente de três tentativas para apresentar (à aprovação do Presidente da República) um candidato à chefia do novo Governo. Entretanto, se nenhum deles cumprir os requisitos exigidos, o Presidente da República tem a prerrogativa de indigitar o futuro Primeiro-ministro (Governo de iniciativa presidencial) ”. Estamos assim a simplificar ao máximo a interpretação de uma situação extraordinariamente complexa, considerando o que está em causa (O PODER POLÍTICO E FINANCEIRO) e os seus envolventes.

Sendo a Formação Política vencedora das últimas legislativas, o PAIGC tem uma palavra a dizer no respeitante a sua permanência no Poder e no que se refere a futura estabilidade governativa. Ou seja, para doravante se manter no Poder, o Partido de Amílcar Cabral tem a obrigação de colaborar com o Presidente da República, adoptando uma atitude mais pragmática e flexível, própria de um Partido da sua dimensão, enterrar definitivamente o machado de guerra e vergar-se perante as evidências: “A Coabitação pessoal e institucional entre o Dr. José Mário Vaz (JOMAV) e o Eng.º Domingos Simões Pereira nunca seria e nunca será possível. E, na impossibilidade do 1º e o 2º Vice-Presidentes do PAIGC avançarem, em virtude da idade, cabe ao 3º Vice-Presidente (neste caso o Dr. Baciro Djá) assumir o cargo de Primeiro-ministro e Chefiar o futuro Governo”. Para o bem da Nação e para a salvaguarda da Paz e da Estabilidade sociopolítica, o PAIGC tem o sagrado dever de tirar o Poder da Rua e devolvê-lo às Instituições do Estado, uma vez que na sua actuação o Presidente da República fez questão de pautar escrupulosamente pelo primado da Lei.

O FENÓMENO BACIRO DJÁ

Por outras palavras, a Direcção do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde deve imbuir-se de bom senso e reconhecer no Dr. Baciro Djá (apesar das suas divergências com o Presidente do Partido), o homem certo para desempenhar as funções de Primeiro-ministro, aquele cujo perfil e cuja experiência, competência e trajectória política melhor se enquadram com o exigível pela realidade vigente e que cumpre todos os requisitos imprescindíveis à uma frutífera coabitação pessoal e institucional com o Presidente da República e com todos os demais representantes dos outros Órgãos de Soberania, em prol da Paz, da Estabilidade Social, do Progresso e Desenvolvimento Nacional.

Para chegar até aqui, Baciro Djá passou por uma formação política integral (Pioneiros Abel Djassy, Juventude Africana Amílcar Cabral e Finalmente a militância no PAIGC, de que é hoje um dos mais conceituados Dirigentes). Nascido e tendo como Berço a Resistência Nacional (filho de Luta e de Combatentes da Liberdade da Pátria), Baciro Djá é um Cabralista assumido; Brilhante Quadro do Partido, dotado de irrefutáveis argumentos Técnico-científicos; exímio pensador e incansável lutador pelos ideais em que acredita; homem de diálogo; excelente organizador e hábil negociador; implacável e inflexível na hora de defender os interesses nacionais. Até há bem pouco tempo Baciro Djá era o homem de suprema confiança de Domingos Simões Pereira, com quem entrou em rota de colisão pela simples razão de se ter manifestado contra a ideia de incluir os membros do Governo de transição no actual Governo Democraticamente Eleito – E HOJE A HISTÓRIA LHE DÁ RAZÃO, PORQUE OS REFERIDOS ELEMENTOS REVELARAM-SE UMA CAMBADA DE CORRUPTOS, QUE DSP INSISTIA EM DEFENDER, INVESTINDO-SE CONTRA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA E O SISTEMA JUDICIAL.

Apesar de ser relativamente jovem, Baciro Djá traz na bagagem uma rica experiência de governação: Secretário de Estado da Juventude e Desportos, Ministro de Defesa; Candidato Presidencial; Ministro da Presidência e do Conselho de Ministros e Porta-voz do Governo (2º na hierarquia) no Governo recém-demitido, entre outros. Convém recordar ainda que foi Director Nacional da Campanha Eleitoral do PAIGC nas últimas eleições gerais que o Partido venceu com Maioria Absoluta e que actualmente é o 3º Vice-Presidente desta Formação Política, facto que legitima a sua nomeação ao cargo de Primeiro-ministro e Chefe do Governo – ESTE JOVEM ESTÁ CONDENADO AO SUCESSO E MERECE O BENEFÍCIO DA DÚVIDA!

APELO: Prezados irmãos, é certo que cada um de nós se move pelos seus interesses pessoais, pela materialização dos seus sonhos, por uma vida saudável, feliz e próspera. Entretanto, podem crer que, enquanto o nosso País permanecer na indefinição, dificilmente os nossos sonhos se tornarão realidade e a decepção deixará de fazer parte do nosso quotidiano. Vamos todos, de mãos dadas, sem diferença de raça, etnia e religião, assumir este grandioso projecto liderado por JOMAV e BACIRO DJÁ e assegurar aos nossos filhos uma Guiné-Bissau mais progressista, mais justa e mais solidária – a Paz, a Tranquilidade e a Felicidade que nunca esteve ao nosso alcance!


De EDP para o Mundo! – Um grande abraço!

Bem-haja a Guiné-Bissau!


A. Sequeira

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