Relações Tensas em Bissau?
Fonte:
Manuel Fernandes- www.oje.pt
Quinta feira, 26 de Fevereiro 2015
Quando se fala da Guiné Bissau, não raro é falar- se de instabilidade, de golpes de estado e de pobreza. Desde o golpe de 12 de Abril de 2012 que acresceram a estas referências uma ainda mais negativa que é da ligação do país ao tráfico de droga.
Mas os boatos valem o que valem e o que é importante nas relações internacionais que trazem a credibilidade do Estado, é que se perceba que as autoridades estão a trabalhar no sentido de construir uma sociedade mais justa, desenvolvida, social e economicamente. A eleição do Presidente da República já leva quase 8 meses e o governo dirigido por Domingos Simões Pereira também Presidente do P.A.I.G.C. , tendo dado mostras de grande actividade diplomatica e de contrução de imagem do próprio pouco tem feito na dinamização da economia e na regulamentação de actividades que são cruciais a construção de um país justo.
O sentir da população nomeadamente dos mais jovens e letrados, vê- se e lê- se nos blogs e outras redes sociais e não mostra, ao contrário do que parece ser a preocupação do Presidente da República, uma satisfação com o papel do governo.
O regime semi- presidencialista gera sempre dúvidas sobre competências aos vários nivéis e entre o Presidente, Presidente da Assembleia Nacional Popular e primeiro- ministro as situações e relações não são claras.
O PAIGC não está satisfeito com a constitução e um governo de coligação quando o partido teve a maioria absoluta nas eleições, embora esta decisão de Domingos Simões Pereira lhe tenha granjeado prestigio internacional, a dotação orçamental do parlamento não agradou ao presidente do mesmo as questões de relações externas, segurança interna e externa, ordem pública e defesa não teem sido coordenadas com a Presidência da República e aquilo que seria ótimo, uma saudavél separação mas uma institucional interdependência entre orgãos de soberania não tem existido.
Das leituras dos blogs nota- se facilmente que o primeiro ministro , ou alguém em seu nome, tenta passar a ideia de que o Presidente é uma " força de bloqueio ", constando, nos fóruns internacionais,que o chefe de governo se " queixa " no estrangeiro desse bloqueio.
Fontes próximas do partido dizem que algumas deselegãncias- para não dizer mais- teem sido tidas para com a Presidência da República, nomeadamente o encerramento da fronteira Sul entre a Guiné Bissau e a República de Guiné Conacri sem conhecimento de José Mário Vaz ou o anúncio público de chamada a Guiné Bissau de uma força militar da CPLP sem que o PR tivesse sido informado préviamente.
Acrescentaram ainda, declarações públicas do PM em desabono da acção do PR e, mesmo deselegãnçias verbais de alguns membros do governo para com o PR como demonstrações de recusa de cooperação interinstituicional.
E se na politica, as coisas não vão bem, na economia a situação não é melhor.
O contrato com a portuguesa EUROATLANTIC foi feito sem concurso público, o contrato das areias pesadas do Varela esta a contaminar solos e águas, as privatizações das empresas Guiné Telecom e ABGB entre outras, são apontadas como tendo sido feitas a revelia do conhecimento do PR, mesmo sedo estratégicas no país. De tudo isso se fala nas diferentes redes sociais.
Fonte:
Manuel Fernandes- www.oje.pt
Quinta feira, 26 de Fevereiro 2015
Quando se fala da Guiné Bissau, não raro é falar- se de instabilidade, de golpes de estado e de pobreza. Desde o golpe de 12 de Abril de 2012 que acresceram a estas referências uma ainda mais negativa que é da ligação do país ao tráfico de droga.
Mas os boatos valem o que valem e o que é importante nas relações internacionais que trazem a credibilidade do Estado, é que se perceba que as autoridades estão a trabalhar no sentido de construir uma sociedade mais justa, desenvolvida, social e economicamente. A eleição do Presidente da República já leva quase 8 meses e o governo dirigido por Domingos Simões Pereira também Presidente do P.A.I.G.C. , tendo dado mostras de grande actividade diplomatica e de contrução de imagem do próprio pouco tem feito na dinamização da economia e na regulamentação de actividades que são cruciais a construção de um país justo.
O sentir da população nomeadamente dos mais jovens e letrados, vê- se e lê- se nos blogs e outras redes sociais e não mostra, ao contrário do que parece ser a preocupação do Presidente da República, uma satisfação com o papel do governo.
O regime semi- presidencialista gera sempre dúvidas sobre competências aos vários nivéis e entre o Presidente, Presidente da Assembleia Nacional Popular e primeiro- ministro as situações e relações não são claras.
O PAIGC não está satisfeito com a constitução e um governo de coligação quando o partido teve a maioria absoluta nas eleições, embora esta decisão de Domingos Simões Pereira lhe tenha granjeado prestigio internacional, a dotação orçamental do parlamento não agradou ao presidente do mesmo as questões de relações externas, segurança interna e externa, ordem pública e defesa não teem sido coordenadas com a Presidência da República e aquilo que seria ótimo, uma saudavél separação mas uma institucional interdependência entre orgãos de soberania não tem existido.
Das leituras dos blogs nota- se facilmente que o primeiro ministro , ou alguém em seu nome, tenta passar a ideia de que o Presidente é uma " força de bloqueio ", constando, nos fóruns internacionais,que o chefe de governo se " queixa " no estrangeiro desse bloqueio.
Fontes próximas do partido dizem que algumas deselegãncias- para não dizer mais- teem sido tidas para com a Presidência da República, nomeadamente o encerramento da fronteira Sul entre a Guiné Bissau e a República de Guiné Conacri sem conhecimento de José Mário Vaz ou o anúncio público de chamada a Guiné Bissau de uma força militar da CPLP sem que o PR tivesse sido informado préviamente.
Acrescentaram ainda, declarações públicas do PM em desabono da acção do PR e, mesmo deselegãnçias verbais de alguns membros do governo para com o PR como demonstrações de recusa de cooperação interinstituicional.
E se na politica, as coisas não vão bem, na economia a situação não é melhor.
O contrato com a portuguesa EUROATLANTIC foi feito sem concurso público, o contrato das areias pesadas do Varela esta a contaminar solos e águas, as privatizações das empresas Guiné Telecom e ABGB entre outras, são apontadas como tendo sido feitas a revelia do conhecimento do PR, mesmo sedo estratégicas no país. De tudo isso se fala nas diferentes redes sociais.
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