ADIADO JULGAMENTO DE RAFAEL MARQUES
O julgamento do jornalista Rafael Marques de Morais, que começou hoje, continuará no dia 23 de Abril.
Segundo advogado e também activista David Mendes “A defesa apresentou algumas questões e o júri achou que os fundamentos apresentados deveriam ser avaliados para serem discutidos com maior propriedade na próxima sessão, marcada para o dia 23 de Abril”
O julgamento do jornalista Rafael Marques de Morais, que começou hoje, continuará no dia 23 de Abril.
Segundo advogado e também activista David Mendes “A defesa apresentou algumas questões e o júri achou que os fundamentos apresentados deveriam ser avaliados para serem discutidos com maior propriedade na próxima sessão, marcada para o dia 23 de Abril”
Este primeiro dia de julgamento do jornalista decorreu à porta fechada porque o Ministério Público e os advogados de acusação invocaram o artigo 407 do Código Penal que diz, segundo alegaram, que quando o réu é acusado de crime de “difamação e calúnia” o julgamento não deve ser público.
Antes de ser convidado a se retirar, o público, que enchia a sala da quarta secção de crimes comuns do Tribunal Provincial de Luanda, pôde ouvir a leitura de acusação e de contestação. Imediatamente antes do início do julgamento, Rafael Marques distribuiu exemplares do livro para as cerca de cem pessoas presentes.
O Rede Angola testemunhou que cerca de cinco jovens activistas que protestavam com exemplares do livro nas mãos foram detidos pela Polícia Nacional, entre eles Manuel Nito Alves e Adolfo Campos. A activista Rosa Conde desmaiou após a abordagem mais truculenta de agentes, a quem empurraram e bateram (socos). Sem conseguir andar, Rosa Conde foi levada por amigos para receber atendimento médico, mas sem ferimentos graves aparentes.
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