sábado, 14 de março de 2015

O "SILÊNCIO"

O "silêncio" nunca foi estratégia favorável para nós. Em geral, quando isso acontece na nossa terra é porque algo de mal está a ser orquestrado. Estamos em democracia o que pressupões a capacidade dos cidadãos se expressarem livremente os seus anseios. Estou neste momento a pensar na opção "silenciosa" dos sindicatos e da sociedade civil na nossa terra. Que, inclusivamente, foi trabalhada, em tempos, por Filomeno Cabral, amigo de Nhu Pó, pedindo o "silêncio" dos sindicatos dos trabalhadores. Neste preciso momento de que vos estou a falar, estamos a assistir um acto do Governo que é objecto de censura e da indignação pública. Um escândalo! Na Administração Pública, o Governo de Nhu Pó e seus correlegionários, resolveu, sem fundamento sério, despedir centenas de funcionários (alguns de carreira) na função pública, substituindo-os por miúdos importados de Lisboa, sem habilitações adequadas com as funções que exercem, sem experiência administrativa e muito menos são admitidos por concurso público. Este tem sido o clima social que se vive, hoje em dia, em numerosas famílias na nossa terra, e, inclusivamente, sem direito a reforma condigna.

Mas, todos nós sabemos a lei da pressão em física definida pelo quociente entre a força exercida sobre um elemento de superfície de um corpo e a área da superfície sobre a qual se exerce. Quando a panela está abafada, a elevada temperatura dá em pressão ou força exercida sobre um determinado ponto. Na linguagem da terra, quando é tolhido ao povo se reivindicar e reclamar os seus direitos, o caminho lógico é a reacção que pode ser até violenta contra o poder asfixiante. E depois? Depois fazem romarias para se  queixar aos seus patrões no estrangeiro (Angola, Portugal e Cabo Verde). 

Nhu Pó, djuti li!  

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