segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Boa tarde Doka,

Analisando a entrevista do DSP no Aeroporto, pode-se concluir logo que se trata de mais um favor que o governo português faz a este político nacional, porque Portugal sempre fez questão de tomar partido no que diz respeito a nossa política nacional.

Passando ao Conteúdo da mesma, quero fazer um exercício semelhante ao que foi feito pelo autor do Artigo “DSP e a Falácia da Mesa Redonda” que publicaste no dia 5 deste mês, isto é, responder ponto-por-ponto.

DSP: O Governo da Guiné-Bissau vai apresentar aos doadores internacionais um programa "mais ambicioso" e mais longo que os quatro a cinco anos que servem de referência para o encontro de março, anunciou hoje o primeiro-ministro guineense.

Minha análise: DSP é agora obrigado a dizer isto, porque com o artigo que publicaste ficou claro que ninguém vai-lhe dar dinheiro, logo, não vale a pena manter a falácia de que é importante ele continuar como primeiro-ministro, pelo menos até Março, senão, não haverá dinheiro para o país de imediato. Acabou por reconhecer que isto é um assunto para vários anos, não vale a pena estar a tomar ou adiar decisões políticas por causa da suposta mesa redonda.

DSP: Questionado pela agência Lusa sobre se há uma expetativa quanto aos fundos que podem ser angariados para o país, Domingos Simões Pereira não referiu números, mas disse que as necessidades justificam uma estratégia ambiciosa e para vários anos.
"Possivelmente vão sair alguns elementos de referência, mas insistimos em dizer a todos os nossos parceiros que temos uma visão de médio a longo prazo".

Minha análise: São afirmações deste tipo que mostram claramente que DSP, não está minimamente preparado para governar, ou então, anda aqui apenas para enganar o povo. Perguntaram-lhe: “…expetativa quanto aos fundos que podem ser angariados …”. Ao que ele responde com frases vagas, sem sentido face a pergunta formulada, e deixa perceber que não sabe quanto precisa, por um lado, e por outro tenta esconder algo que já se sabe: Não vem com dinheiro nenhum da suposta mesa redonda.

DSP: "Tentamos ser bastante consistentes nas grandes políticas anunciadas: escolhemos quatro eixos fundamentais de intervenção: governançao, infraestruturas e desenvolvimento urbano, agroindústrias e o desenvolvimento humano", sublinhou Simões Pereira.
A biodiversidade da Guiné-Bissau surge como "fator transversal para aglutinar e alavancar todas essas políticas", acrescentou.

Minha opinião: DSP tem que perceber que está a ficar fácil fazer “match” entre as frase que ele diz, e o que alguns amigos dele escrevem no facebook, é triste, mas é a realidade, este homem, além de não ter ideias, descai-se ao ponto de repetir o que os ciber opinadores da sua preferência debitam em todo lado. Biodiversidade??? Governançao???
DSP não percebeu que ninguém financia, programas, politicas (gerais) anunciadas, mas sim projetos concretos. E onde eles estão? Vai apresentar o que já está sobejamente anunciado nas redes sociais?

DSP: Nestas reuniões preparatórias, o executivo guineense espera "dissipar inquietudes que ainda possam existir" junto dos doadores, face ao registo crónico de instabilidade e desgovernação do país.

Minha opinião: Se DSP se apresentasse com este discurso, e com estas políticas e programas, nem chegaria a haver reunião com os potenciais doadores, porque a inquietude aumenta, transforma-se em desconfiança, como é óbvio.

DSP: "Durante muitos anos, a Guiné-Bissau foi apresentada por fatores que não são necessariamente os melhores. Agora estamos a apresentar uma Guiné diferente, pela positiva", destacou.

Minha análise: A Guiné-Bissau sempre foi e é a mesma, o que mudou é o comportamento do DSP que deixou de ajudar os amigos a dizer mal da Guiné-Bissau, e os amigos agora ajudam-lhe a dizer bem, porque em boa verdade ele ainda não fez nada que justifique mudança nenhuma.

DSP: Parte dessas instituições globais participaram num retiro organizado pelo Governo para preparação da mesa redonda, uma reunião que decorreu entre quarta-feira e sábado na ilha de Rubane no arquipélago de Bijagós - parte insular da Guiné-Bissau.
"Foi um excelente exercício" para todos os envolvidos no desenvolvimento da Guiné-Bissau, considerou.
"É reconfortante ver as instituições congregadas à volta da estratégia definida pelo Governo. Não tivemos necessidade de ajustar a nossa visão estratégica: os doadores aceitaram-na", concluiu Domingos Simões Pereira.

Minha certeza: A pouca vergonha tem limites! Bastava que anunciassem a lista de convidados que o povo percebia que é mais uma iniciativa do “bon vivant” DSP, a imagem do que fazia na CPLP, gastos exorbitantes, boa vida, muita fanfara e festa, pagas sempre com dinheiro alheio, neste caso do povo guineense. O guineense médio nunca teve oportunidade de conhecer Rubane, por isso não percebe logo de imediato que não tem condições para o que dizem lá ter ido fazer, logo, só podem ter ido descansar, conviver com amigos da CPLP, divertir, com tudo de bom e do melhor.

Chega de embuste e propaganda, metam a mão na “massa”, trabalhem. Não é preciso tanto marketing para coisas insignificantes, quem trabalha realmente não tem tempo para andar se a gabar do que faz e até do que nunca vai conseguir fazer. Quem trabalhe mal tem tempo para comer e dormir, não organiza “RETIROS EM RUBANE”, que por bem se dizer, é um simples fim-de-semana de paródia.

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