terça-feira, 16 de setembro de 2014

OLÁ DOKA ,

ESTAMOS PERANTE UM GOLPE PALACIANO

Nha ermons, nha pubis, quem pode aturar este marioneta que está, atualmente, na Presidência da República? Talvez só a D. Rosa, a sua esposa! O senhor José Mário Vaz, é um indivíduo que usa a casmurrice para disfarçar os seus vícios. Para os que não gostam que se entre na vida privada dos outros, peço desculpa, visto que o Presidente da República é de todos os guineenses e não tem vida privada. Os defeitos de JOMAV não coadunam com o cargo que ocupa neste momento. O dito-cujo está na política como quem apanhou o comboio com amigos sem saber o destino. Perguntem-lhe se o significado da saudação militar que se chama continência? Nada!

Ai, D. Rosa Teixeira Goudiaby Vaz, mãe sofredora, só agora entendi o porquê da frase que Zeca dedicou a si, no discurso da tomada de posse ao dizer:  “ A Rosa, amiga e companheira de sempre, para além de ser detentora da minha felicidade, é também detentora duma paciência rara, aliás é essa virtude que explica o facto de ela me aturar a tantos anos”. “Paciência” tem sido a arma secreta de D. Rosa. Esta cruz gigante que carrega  nos seus ombros, ai, minha irmã,  só Deus sabe a dor que vai na sua alma.

Nós, D. Rosa, sentimos traídos pelo seu “marido”. Elegemos um “homem” com tomates no lugar, mas afinal de contas era alguém cujo comportamento a nossa sociedade rejeita. Sabemos por que escadas ou caminhos o seu “marido” subiu na vida. 

O que acontece aos  “devotos”, em santuários da nossa terra, quando pedem proteção  e procuram antecipar o futuro e aparece um enxame que lhes pica? Foi o sinal que calhou José Mário Vaz, quando perguntou pelo seu futuro no poder do Estado, no santuário da sua terra em Calequisse. Ora, sobre a destituição de António Injai: a notícia podia ser pior se não houvesse o caso da encenação do Secretário de Estado Português em Malabo! O que mostra que tudo estava planeado com os tugas. Como havíamos dito, o circulo é vicioso, gira o disco toca o mesmo. Chegou a hora da desforra! O decreto presidencial parece ferido de morte. É patente a violação grosseira da ética administrativa. Onde é necessária o diálogo e colaboração institucional, o Presidente tomar a seco um decisão irrefletida em área tão sensível, sem prévia consulta do visado e sem indicar o seu substituto, subvertendo o princípio legal estabelecido para a substituição das autoridades com o fato da Lei lhe permitir tal iniciativa.

O que as “forças ocultas” desejam? Eles já andavam, há muito, à procura da desforra política. Doka referiu os momentos e bem. Cutucavam o leão com a ideia da “quota étnica” no batalhão para a presidência; com a libertação de Pansau Intchama, para ver se o bicho reage. Não reagia nada, por isso inventaram esta, com o  objetivo de garantir o regresso de Cadogo Jr., e  a retoma dos voos da TAP com empresários tugas. Atenção, uma das características do poderes despóticos é transformar as forças armadas no seu braço armado. É esse o desejo de JOMAV e também para criar fatos que justificam a presença de tropa estrangeira no nosso país. 

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