quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Morning dearest one,
Se nao ha inconveniente, agradecia que editasses este meu pequeno
artigo no teu blog
Thanks.

Sall Ibraim

"
A minha frontalidade tem sido o meu inimigo número um, se é que de inimigo se trata. Por isso, não posso deixar de me identificar ao dirigir-me aquele que considero meu "queridíssimo sobrinho", filho de um grande filho da Guiné-Bissau, que não chegou de conhecer aquilo que toda a criança aspira - o amor paterno, que eu não traduziria por
"father's love" mas sim por "proximité entre papa et son digne héritier".


Considero-me irmão da Senhora referenciada e, sem ter que pedir a sua autorização, venho mais uma vez, com aliás o tenho feito noutras ocasiões, para felicitar o meu sobrinho Doka, por esse acto de coragem e de hombridade. Pabia na es terra djintis djagaci di mas. Por isso é que todo o cuidado é pouco, sobretudo quando nos pronunciamos sobre
algumas questões ou nos referimos aos nossos próximos. Isso que muita gente considera de pedido de desculpa, para mim, é também a manifestação de um acto de coragem e de realismo.


Sem entrar em análises sócio-antropológicas, mas o Doka sabe mais do que ninguém de que isso não faz parte da sua cultura e nem da cultura de nenhuma comunidade étnica Guineense. Isso é estranho à África (koba mal son pa koba), por isso é que reconheceu que devia recuar e pensar
melhor, porque a Senhora em questão, Adiato Nandigna, tem familiares, e alguns até, se calhar, são amigos ou mais do que amigos do Doka, pabia kila di Guinendadi.


Eu sou um leitor assíduo do blog do Doka. Tenho muitas vezes discordado com algumas abordagens, mas reconheço também que esteja a prestar um serviço de informação pública, o que é muito louvável, pabia nes terra djintis precisa tambi di ba ta lei, pa forma se cabeça. Leitura i suma comida, pa djintis suma nos, ita faci falta.


Doka, anos matchus di Ady no purdau, anos i iarmons. Lugar ki sta ba nel, i lugar di dicidi. Suma neto di Fula ku bu sedu, nna pidiu pa bu
pidi traduson di es provérbio Fula " Mo huli boné la mo taco". 

To be
or not to be, that's the question.


Na falal el aos, sempre que me encontro contigo, sempre que conversamos, sempre que leio o teu blog, fico envergonhado e sabes porquê? Porque esse crime aconteceu precisamente na terra onde nasci,
Canchungo, Babok, e eu na altura jovem empregado bancário, estava em Dakar, em missão do Banco Nacional.

  
Belive me, we all suffered and
are still suffering. Let's just pray for your dad's soul, our big
brother.
May God bless you!
Tonton Salla "


Obs:
Obrigado meu tio, obrigado.
Doka

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