MALDIÇÃO DE SANGUE.
DOKA, FERNANDO GOMES PODE ATÉ ENGANAR A TODA A GENTE. MAS A ELE E A DEUS, NUNCA.
MAS ELE VAI PAGAR PELO SEU PECADO.
ANÓNIMO
Acredito que Deus faz justiça sempre que o homem recusa fazê-la. É um homem de pensamento astucioso. Para ele os meios justificam os fins. Não importa o que faça, o importante é alcançar o trono. É um catavento! Lembrem-se que fazia parte da Aliança Popular Unida (APU) fundada no início de 2004. APU era, então, uma coligação de dois partidos políticos: Partido Popular Guineense, liderado por João Tatis Sá, medico em Portugal, e Aliança Socialista Guineense (ASG), liderado por Fernando Gomes.
Nas eleições de 28 de Março de 2004, alcançou 1.36 % votos, um deputado na Assembleia Nacional Popular. Fernando Gomes tornou-se deputado. Com a dissolução de APU nesse mesmo ano, Fernando Gomes abandona ASG e procura a aproximação ao PAIGC, tendo sido recusado seu ingresso no partido libertador.
A sua atitude agora faz-nos recordar “Pilatos” que lavou as mãos diante da multidão crescente, dizendo: “estou inocente do sangue deste homem. Isto é lá convosco! ”. Como pode alegar a inocência, se, em 26 de Agosto de 2011, V. Ex.ª tinha acabado de se transitar da pasta da Função Pública para a do Interior? E foi na sua vigência como Ministro da Administração Interna, em 26 de Dezembro de 2011 - função que desempenhou até o golpe de Estado de 12 de Abril de 2012 - quando se deu o desaparecimento físico de Roberto Cacheu, assassinatos de Iaia Dabó diante do Ministério do Interior e de Samba Djaló, em 18 de Março de 2012, perto da sua casa? Estamos a brincar “às escondidas” com o povo ou quê?
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