Carta aberta aos Guineenses
A Constituição da
República da Guiné-Bissau atribuiu significado ímpar aos direitos humanos. Já
quem a dedicam um escrito denota a intenção de lhes emprestar significado
especial.
A importância atribuída
ao escrito, merecendo um lançamento público, reforça a impressão sobre a
posição do seu autor na defesa abnegada dos direitos humanos.
Os direito humanos de
ontem são os mesmos direitos humanos de hoje. Quem ontem desprezou os direitos
humanos, é a mesma pessoa que hoje fala em direitos humanos.
Os direitos humanos não
é uma oportunidade. Eles são intemporais, permanentes e vinculam os homens,
quer sejam titulares dos órgãos, quer sejam cidadãos.
A legitimidade de ontem
é a legitimidade de hoje. A legitimidade de Ontem contra os direitos humanos
continua no olhar dos guineenses.
Roberto Cacheu e Iaiá
Dabo despareceram ou morreram barbaramente nos pés do Dr. Fernando Gomes,
enquanto Ministro do Interior.
E as investigações estão
em curso.
O Dr. Fernando Gomes,
enquanto Ministro do Interior a data dos acontecimentos esteve na casa do
Roberto Cacheu e assistiu a morte do Iaia Dabo no passeio do Ministério do
interior.
Não se demitiu do cargo
de Ministro do Interior, em nome e em defesa dos direitos humanos. Afinal donde
vem a legitimidade deste homem hoje para dedicar escrito aos direitos humanos:
só pode ser na liberdade de expressão contra a ética.
Os direitos humanos não
é uma retórica. Não é uma fantasia. Não são simples proclamações ou ciência de
especulações.
A hipocrisia é um valor para os homens hipócritas.
Lamentamos!
Bissau 10/09/2014
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