terça-feira, 16 de setembro de 2014

                  Carta aberta aos Guineenses

A Constituição da República da Guiné-Bissau atribuiu significado ímpar aos direitos humanos. Já quem a dedicam um escrito denota a intenção de lhes emprestar significado especial.

A importância atribuída ao escrito, merecendo um lançamento público, reforça a impressão sobre a posição do seu autor na defesa abnegada dos direitos humanos.
Os direito humanos de ontem são os mesmos direitos humanos de hoje. Quem ontem desprezou os direitos humanos, é a mesma pessoa que hoje fala em direitos humanos.

Os direitos humanos não é uma oportunidade. Eles são intemporais, permanentes e vinculam os homens, quer sejam titulares dos órgãos, quer sejam cidadãos.
A legitimidade de ontem é a legitimidade de hoje. A legitimidade de Ontem contra os direitos humanos continua no olhar dos guineenses.

Roberto Cacheu e Iaiá Dabo despareceram ou morreram barbaramente nos pés do Dr. Fernando Gomes, enquanto Ministro do Interior.
E as investigações estão em curso.

O Dr. Fernando Gomes, enquanto Ministro do Interior a data dos acontecimentos esteve na casa do Roberto Cacheu e assistiu a morte do Iaia Dabo no passeio do Ministério do interior.

Não se demitiu do cargo de Ministro do Interior, em nome e em defesa dos direitos humanos. Afinal donde vem a legitimidade deste homem hoje para dedicar escrito aos direitos humanos: só pode ser na liberdade de expressão contra a ética.

Os direitos humanos não é uma retórica. Não é uma fantasia. Não são simples proclamações ou ciência de especulações.
       A hipocrisia é um valor para os homens hipócritas.  
                                             Lamentamos!

                                            Bissau 10/09/2014 

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