sexta-feira, 29 de abril de 2016

Miguel Trovoada é pessoa não grata na Guiné Bissau
 
Miguel Trovoada, representante especial do Secretário-geral das Nações Unida ofendeu ao Estado e Povo Guineense quando proferiu ontem no Palácio da República a declaração sobre o papel do Presidente da República.

Senhor Trovoada, ou melhor, a pessoa não grata no nosso País, saiba que somos um povo humildes, cultos e de burro não temos nada. Estamos ciente que a nossa pátria custou suor e sangue dos seus gloriosos filhos e, não queremos de forma alguma pôr em causa as conquistas alcançadas perante esses sacrifícios.

Este Senhor foi Presidente do São Tomé e Príncipe, um País com 163.000 habitantes aproximadamente, onde quase todos se conhecem, mais, ele derrubou quatro Governo de um País que mal conhece porque levou vários anos no exílio.

Voltando a carga, sabemos que foi o Miguel Trovoada foi quem orquestrou o falhado golpe de estado contra o seu sucessor, Fradique de Meneses. Também, é de ratificar que M. Trovoada sai da Guiné Bissau com consciência de quem não conseguiu sequer cumprir 50% do objectivo da sua missão.

Desde a sua chegada a Bissau, assumiu a postura de mais um militante do PAIGC, reúne nas residências privadas dos elementos do DSP e Gangs, facto que comprova a sua parcialidade em todo processo político e social da Guiné Bissau.

O Presidente Dr. José Mário Vaz sabe perfeitamente qual é o papel do Presidente da República, aliás, se não fosse isso o caso, na graça de mediadores como M. Trovoada, o País estaria envolvido numa guerra civil que teria como consequências mais graves que a Ruanda ou República Centro Africana. “Miguel, bai bu caminho, pabia abó i um desgraçado”  

Mais que falta de respeito é esse. M. Trovoada não sabe que só a Região de Gabu tem mais nº de população que o País onde foi presidente? Igualmente não sabe que a diversidade étnica cultural do nosso país não se compara outros países? É exactamente por isso que a nossa convivência está granjeada de particularidades específicas, onde requer muita inteligência natural para poder compreende-la.

Querendo ou não, somos um povo soberano, porque conquistamos a nossa soberania com suor e sangue dos bons filhos da nossa terra, e não vamos permitir neocolonialismo nem a terceira colonização mesmo que para isso, tenha que custar as nossas vidas aliás, morrer pela pátria é a forma mais honrosa de fazer que a glória seja eterna. 
 
António Silva

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