segunda-feira, 27 de abril de 2015

PAIGC - TENSÕES AO RUBRO


A mesa redonda não foi descompressor bastante para amainar a guerrilha interna entre os "camaradas".


Os libertadores voltam a viver uma situação interna de guerra aberta, hoje já se pode afirma-lo, entre quase todas as alas e o restritíssimo núcleo que apoia o líder cada vez mais isolado no seu reduto.


As tréguas não duraram mais que o necessário e suficiente para cada um cumprir com os deveres institucionais e manifestar o indispensável sentido de estado no período que mediou o tão propagado evento.


O reacender das hostes revelou-se intenso e explosivo, no epicentro a figura do Líder  recentemente obrigado a outro retiro prolongando para fugir ao campo de visão dos contestatários internos. Vive-se um autentico "déja vu" no partido de Amílcar Cabral.


O esforço no sentido de aparecer para justificar até mesmo o injustificável ou banal, desdobrar-se em eventos, jornadas e encontros públicos não fazem mais do que confirmar a imperiosa necessidade de ocultar a real situação interna de desagregação dos alicerces que sustentam o Líder, nomeadamente, os veteranos, as alas dissidentes e excluídas do executivo em detrimento de amigos, familiares entre outras figuras próximas do presidente. 


A dimensão e expressividade das pastas atribuladas ao PRS, assim como a participação de partidos sem assento parlamentar no executivo, continuam a suscitar revolta entre o comum dos militantes, nas bases, questiona-se o papel da oposição no sistema democrático multipartidário.


As apostas na capacidade de resiliência do actual executivo voltam a fazer sentido.


NA BOM CRIOL: GOVERNO TORNA PERTO CAI MAS NA GUINÉ.


Os camaradas não dão mostras de querer, em nome duma estabilidade a qualquer custo, viver reféns de um Líder errático que caracterizam igualmente como PROFUNDAMENTE EGOCÊNTRICO E NARCISISTA.

E separando o trigo do joio: "esta legislatura foi ganha pelo PAIGC e jamais por Nhu Morgado, seu líder."


KUSSA TEM OOOO...

I TORNA TEM MAS NA BISSAU...

VIVA NÔ DJIDIUS

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