"MININU DI CACHEU"
Está a decorrer Jornada Cultural e Científica promovida pelo Governo Regional de Cacheu, durante três dias, de 24 a 26 de Abril, naquela que foi uma das primeiras possessões coloniais portuguesas. A abertura do evento contou com a presença de Nhu Morgado, "mInino di Cacheu" que no uso da palavra, disse: “Este é daqueles momentos, em que o nosso coração vibra positivamente. É exactamente, disso que nós falamos. Quando afirmamos que é chegado o momento de apresentar uma Guiné-Bissau diferente! Uma Guiné-Bissau feita de coisas positivas!” (...) “...é algo que nos devemos de orgulhar” e “...Cacheu está de parabéns!”. Até aqui, nada a apontar no seu discurso, porque a história da nossa terra precisa de ser narrada por nós. E isso de facto nos orgulha a todos. Mas como o tempo não volta para trás, houve um período de reviravolta pela libertação do nosso povo.
Haverá alguma camada social na nossa terra que ainda se define (identifica) pelo "Estatuto do indígena" das coloniais portuguesa que distinguia os grupos em três categorias distintas: indígenas, assimilados e brancos? Não quero acreditar nesta hipótese!
Não podemos saltar etapas. Todos as épocas históricas carecem de narração. É preciso enaltecer os novos príncipes, os da independência. Os combatentes que pela causa nobre da libertação do nosso país deram o seu próprio sangue. Por isso, esperamos que as palavras ditas na abertura do evento sirvam também para mobilizar estudos e pesquisas sobre as nossas revoltas contra o status quo colonial, para que as gerações vindouras percebam a grandeza desses incensáveis mulheres e homens que lutaram pela libertação do jugo estrangeiro na nossa terra. Se hoje andamos com os nossos próprios pés, falamos pela nossa própria voz, foi graças a esses heróis. Muitos deles ainda a definhar-se entre nós ou simplesmente desconhecidos.
Samba-suga sta na no metadiii...
Nin nada ku limpu ka ten laaa...
Está a decorrer Jornada Cultural e Científica promovida pelo Governo Regional de Cacheu, durante três dias, de 24 a 26 de Abril, naquela que foi uma das primeiras possessões coloniais portuguesas. A abertura do evento contou com a presença de Nhu Morgado, "mInino di Cacheu" que no uso da palavra, disse: “Este é daqueles momentos, em que o nosso coração vibra positivamente. É exactamente, disso que nós falamos. Quando afirmamos que é chegado o momento de apresentar uma Guiné-Bissau diferente! Uma Guiné-Bissau feita de coisas positivas!” (...) “...é algo que nos devemos de orgulhar” e “...Cacheu está de parabéns!”. Até aqui, nada a apontar no seu discurso, porque a história da nossa terra precisa de ser narrada por nós. E isso de facto nos orgulha a todos. Mas como o tempo não volta para trás, houve um período de reviravolta pela libertação do nosso povo.
Haverá alguma camada social na nossa terra que ainda se define (identifica) pelo "Estatuto do indígena" das coloniais portuguesa que distinguia os grupos em três categorias distintas: indígenas, assimilados e brancos? Não quero acreditar nesta hipótese!
Não podemos saltar etapas. Todos as épocas históricas carecem de narração. É preciso enaltecer os novos príncipes, os da independência. Os combatentes que pela causa nobre da libertação do nosso país deram o seu próprio sangue. Por isso, esperamos que as palavras ditas na abertura do evento sirvam também para mobilizar estudos e pesquisas sobre as nossas revoltas contra o status quo colonial, para que as gerações vindouras percebam a grandeza desses incensáveis mulheres e homens que lutaram pela libertação do jugo estrangeiro na nossa terra. Se hoje andamos com os nossos próprios pés, falamos pela nossa própria voz, foi graças a esses heróis. Muitos deles ainda a definhar-se entre nós ou simplesmente desconhecidos.
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