COSCUVILHICE VS TRANSPARÊNCIA
É espantosa a atitude do Governo de Nhu Morgado ao emitir, no dia 24 de Abril, um Comunicado do Concelho de Ministros, em que consta no seu V parágrafo a seguinte informação: "(...) Antecedendo a sua "Agenda de Trabalhos", o Conselho de Ministros foi informado da ocorrência de um incidente no dia 13 de Abril corrente, e de que resultou a retirada do Corpo de Segurança reforçada ao Presidente da ANP que se encontrava em digressão pelo interior do país, nomeadamente à Região de Oio.
O Conselho de Ministros lamenta profundamente o ocorrido, tendo em conta as entidades envolvidas, exortando-as à manutenção e reforço da colaboração entre as instituições e, desta forma, contribuir positivamente para a prevenção do Clima de Paz e Estabilidade que a Guiné-Bissau augura consolidar.(...)"
Ora, em primeiro lugar, é preciso saber se todas as informações fornecidas ao Governo são "classificadas" da mesma forma e, se nas circunstâncias como estas, também são passíveis ao mesmo tratamento que esta ganhou, ou seja, passadas para o conhecimento público? Por outro lado, pergunta-se: será que a informação ora "publicitada" merece, assim, todo o alarido diante dos sofrimentos diários dos cidadãos? Outra questão: será que não há aqui "gato escondido com rabo de fora"? O Governo não terá ganho, assim, a oportunidade para humilhar o Presidente da ANP? E, por fim - e no meu ponto de vista - o Governo parece confundir coscuvilhice com transparência. Terá dado a entender ao mundo que, de facto, existem "animosidades" entre os representantes institucionais públicos na nossa terra. Comportando-se desta forma, o Governo deu tiro no próprio pé, incumbindo-se, ele próprio, a tarefa de confirmar a "ausência" de Clima de Paz e Estabilidade "institucional" na Guiné-Bissau. Revezes, portanto, que jogarão, mais uma vez, contra "boa imagem e economia do nosso país", e muito mais. Mentira ou verdade?
Didimé son pó na Guiné kala!
Mamã Goya |
O Conselho de Ministros lamenta profundamente o ocorrido, tendo em conta as entidades envolvidas, exortando-as à manutenção e reforço da colaboração entre as instituições e, desta forma, contribuir positivamente para a prevenção do Clima de Paz e Estabilidade que a Guiné-Bissau augura consolidar.(...)"
Ora, em primeiro lugar, é preciso saber se todas as informações fornecidas ao Governo são "classificadas" da mesma forma e, se nas circunstâncias como estas, também são passíveis ao mesmo tratamento que esta ganhou, ou seja, passadas para o conhecimento público? Por outro lado, pergunta-se: será que a informação ora "publicitada" merece, assim, todo o alarido diante dos sofrimentos diários dos cidadãos? Outra questão: será que não há aqui "gato escondido com rabo de fora"? O Governo não terá ganho, assim, a oportunidade para humilhar o Presidente da ANP? E, por fim - e no meu ponto de vista - o Governo parece confundir coscuvilhice com transparência. Terá dado a entender ao mundo que, de facto, existem "animosidades" entre os representantes institucionais públicos na nossa terra. Comportando-se desta forma, o Governo deu tiro no próprio pé, incumbindo-se, ele próprio, a tarefa de confirmar a "ausência" de Clima de Paz e Estabilidade "institucional" na Guiné-Bissau. Revezes, portanto, que jogarão, mais uma vez, contra "boa imagem e economia do nosso país", e muito mais. Mentira ou verdade?
Didimé son pó na Guiné kala!
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