domingo, 19 de abril de 2015

ELEIÇÕES: CONCURSOS DE MENTIROSO-MOR 

Paulo Morais foi, de 2002 a 2005, vice-presidente da câmara do Porto/Portugal durante o mandato de Rui Rio (PSD). É professor universitário e actualmente candidato à Belém. Disse no emblemático café Piolho/Porto: "Os partidos do poder transformaram os processos eleitorais em circos de sedução em que acaba por ganhar quem é mais eficaz a enganar os cidadãos. As eleições transformaram-se assim em concursos para a escolha do maior mentiroso. E o troféu em jogo neste concurso é a chefia do Governo". Disse ainda: "Temos uma política onde a mentira tem sido a marca recorrente. Os candidatos tudo prometem em campanha e uma vez no poder esquecem os seus compromissos eleitorais. Passos Coelho prometeu-nos o céu, mas remeteu-nos ao inferno". Descreveu ele: "[Sócrates] fez exactamente o mesmo. Prometendo não aumentar impostos, não tardou em fazê-lo quando subiu ao poder. Mais um mentiroso. Da mesma forma, Durão Barroso tinha anunciado na campanha de 2002 um choque fiscal com uma brutal redução de impostos. Mal tomou posse a primeira medida foi aumentar impostos". Disse Paulo Morais que um presidente da República "não poderá pactuar" com "actos demagógicos e populistas de quem tudo promete e nada cumpre". Por isso garantiu: "Sendo eu presidente, o primeiro-ministro que faça o contrário do que anunciou, violando o compromisso eleitoral com o povo, de mim só pode esperar uma atitude: obviamente demito-o". Ainda acusou: "Temos um regime democrático que ao fim de 41 anos de vida está completamente agonizante. A Assembleia da República abastardou-se completamente (...).Várias dezenas [de deputados] acumulam a função parlamentar com os grupos económicos que beneficiam de muitos favores do Estado. Os restantes pactuam com toda esta promiscuidade".

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