sexta-feira, 6 de março de 2015

"BAMBADINKATEM ODJADA..."


"Banbadinka nka na bai
Bambadinka nka na bai
I tem un mindjer ku dan odjada laaa
Nbai Bambadinka
Nbin ku tchagaaa
Bambadinka nka na bai
I tem un mindjer ku dan odjada laaa
(...)"

Bardadi sabi konta! Eu Doka sei e também sei que todos os meus irmãos guineenses sabem de quem estou-me a referir. Não precisei de ir a curandeiro nenhum ou ver a "sorte", para saber que tenho rivais, inimigos juramentados de morte, por envenenamento, a tiro, espancamento, etc.. 

Eu Doka sou peça incómoda para os larápios em Bissau. Até zarpam, quando me vêm. A cara do ódio é feminina, e de uma mulher de tez clara. Ela tem lugar no Estado que, inclusive, usa para o despotismo, abuso de poder contra Doka. Por isso, meu povo, minha gente, meus irmão, peço-vos apenas duas coisas: 1) se acontecer algo de mal contra a minha pessoa, se um dia for molestado, preso ou assassinado como eles vem planeando, quero que saibam o nome do mandante do crime: Jezabel; e 2) caso venha sofrer qualquer beliscão na minha pele, peço-vos que destruam o catedral de gatunos chefiado por Domingos Simões Pereira. 

Não se intimidem, porque estamos em democracia! E quem ganhou o mandato do povo na Assembleia é o PAIGC e não Domingos Simões Pereira. Lutemos contra os lacaios, espiões dos tugas enviados de Portugal, Angola e Cabo Verde para a nossa terra! Não chorem nunca a minha dor ou morte! Cantem as canções de luta pela liberdade, dos nossos combatentes e fiéis a Abel Djassi até à minha última morada. E façam vigília com velas, durante sete dias, na Praça dos heróis nacionais, para que eu possa vir buscar os meus carcereiros. Eu sou Doka, je suis Charlie! 

Nô kansa tchora! 

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