O “NOIVO” CHAMADO MORSI
O “noivo” que oferecia flores e paraíso e que povo egípcio escolheu democraticamente para dirigir o país, foi deposto ontem (3 de Julho) pelas forças armadas egípcias. Passado um ano de governação, Morsi começou a mostrar a sua verdadeira face. Conforme noticiou a Voz de América, os últimos acontecimentos seguiram-se a uma degradação do clima político egípcio, com o Governo de Morsi (…) a ser acusado de forçar uma agenda extremista e de recusar qualquer diálogo com a oposição e a sociedade civil. Noticiou também que na semana passada, o Presidente admitiu erros na governação mas responsabilizou os «inimigos do Egipto» pela instabilidade política e a crise económica no país.” Os militares deram-lhe ainda tempo para se retratar e encontrar solução política com a oposição (48 horas) que se expiram ontem (quarta-feira).
A situação é parecida com a da nossa terra. A constituição egípcia está suspensa. Um Governo interino está encarregue de conduzir o país a novas eleições presidenciais e legislativas. Aguardemos, portanto, pelas reações dos líderes africanos, sobretudo do Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos que tem advogado a tese da consagração do “princípio de não reconhecimento de governos instalados por via da violência ou por meios não constitucionais e antidemocráticos”.
Abraços!
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