quarta-feira, 17 de julho de 2013

Aconteceu ou nao??????????? Foi um sonho??? Nao sei.

Amigos…, se eu Doka nunca me havia dado de conta…, pois bem, desta vêz acho que hoje mais do que nunca,  devo agradecer a DEUS NOSSO SENHOR TODO PODEROSO, pela vida, pelos meus filhos, pela familia, e pelos amigos que tenho…, acima de tudo, mas tudo mesmo, PELA SAÚDE QUE ME DEU E ME PERMITE TER.
A maior riqueza de um ser humano, é a saúde.
 
Queria e vou compartilhar algo com vocês…, algo estranho, algo esquisito e fora do alcance da minha inteligência.   Algo que me tocou, assustou, mas ao mesmo tempo deu- me vontade de lutar e agarrar nos meus filhos e dizer:
Amo- vos.

Todos sabem que eu Doka, estive Doente, tive uma crise, uma recaída complexa e estranha………., o que me abalou muito e ao meu lar ( Familiares em Portugal, minha irmã em Londres e outra em Peterborough,  ) todos balançaram.

Por 3 vezes consecutivas dei entrada nas URGÊNCIAS num espaço de  5 dias…, e de todas as vezes durante a madrugada, por volta das 3 horas (MADRUGADA) repito.

Em todas as intervenções durante horas e horas, com todo o tipo de análises- Sangue, nomeadamente Diabetes, HIV, Cólesteról e por aí fora…, controle do meu batimento cardíaco e muitas outras coisas a que eu fui sub metido devido as dôres que estava sentido.  

No final de tudo, os medicos me diziam que nada de errado estaria passando, e que deveria ser um desconforto qualquer.       DESCONFORTO QUALQUER??? Disse- lhes eu.   O meu braço direito não esta mexendo normalmente como deveria…, as dôres são intensas.   Afinal o que se passa???  E me falam de desconforto???

Perguntaram- me de seguida:  Na tua familia tivestes alguém com problemas de ataque cardiaco, trombose- AVC ou coisas assim?    Eu respondi CREDI…, naquele momento estavam prácticamente quase 5 da madrugada salvo erro……, e dizia para mim…, aqui algo não bate bem.  Enfim.

Algumas horas depois volto para a minha amada casa.   E devido aos medicamentos passo todo o tempo, o dia deitado…., alias, durante todo o tempo que estive doente, apenas dormia por causa dos medicamentos, pois eram bastante pesados…, e já me estava a tornar viciado neles (medicamentos)…., quando o efeito passava, acordava por causa das dôres…, voltava a toma- los e voltava a dormir novamente.   Era sempre assim e sempre a mesma rotina.

Apartir daqui inicia- se algo pelo qual eu preciso que alguém me ajude a entender e interpretar.

Numa dessas noites, a minha filhota subiu para o seu quarto a fim de ir dormir, estaria já umas 11 horas da noite, porque foi este ultimo fim de semana- Sábado.  Eu estava no meu quarto deitado na mesma cama com o meu filho DIDIELSON de 3 anos de idade e ele dormia profúndamente.        A minha esposa, estava lá em baixo na sala, digo em baixo, porque as casas aqui em Inglaterra na sua maioria são vivendas.   Ela estava lá em baixo no computadôr numa das salas visto que a nossa casa tem duas salas- VISITAS e a outra aonde temos a nossa televisão etc.

Eu estando no quarto e dormindo juntamente com o meu filho…, visto que eu estava sobre efeitos de medicação…., acordo.    Mas acordo cheio de dôres, e o meu braço estava todo inchado e podia- se as véias de uma forma clara, a minha palma de mão tornou- se vermelho e o braço completo ficou dormente.  Eu não suportava as dõres. Transpirava, e me sentia a tremer e com muita temperatura.

Nunca na minha vida me senti assim, fraco, debilitado, aflito, MEDO, desespero…., levantei- me e desci, a minha esposa olhou para mim e disse aflita:  QUE SE PASSA DOKA?  Estas diferente…, esquisito.

Eu apenas lhe respondi em agónia: Nkansa…, na múri.

Com tanta temperatura que tava em mim, abri a porta e saí para rua, e me ajoelhei no jardim da minha casa com a cabeça no chão e na posição como os muçulmanos rezam…., e perguntava e ao mesmo tempo pedia: AI DEUSS, PABIA???  LIVRAN DÉSS DUR.

A minha esposa veio logo atrás de mim e aflita e me disse: vou chamar a ambulãncia. 
Eu lhe agarrei e lhe súpliquei que não porque a minha filha de 11 anos estaria dormindo, e a janela do quarto dela está para o lado principal da rua…………, porque aqui em Inglaterra, se a ambulãncia vem a noite, deixam aquele FLASH ligado (virando) e se a minha filha se desse de conta, iria entrar em pánico.  Supliquei a minha esposa que não.      E ela me ajudou naquele momento a me levantar do chão, me levou para dentro, pôs- me a deitar no sofa, respectivamente na sala em que temos a televisão…, deu- me o commando da televisão, visto que o canal naquele momento era do DISNEY CHANNEL que o meu filho DIDIELSON estaria vendo o MICKEY MOUSE salvo erro……., tirou me a camisola devido a temperatura que eu tinha- ELEVADA devido as dôres…., posteriormente, abriu a todas as janelas das duas salas, inclusive a porta de entrada da casa.    Ela estaria vendo se a temperatura diminúia…., e foi- se sentar na outra sala mas sempre atento a mim, visto que eu gemia e ao mesmo tempo, ela me disse que eu estava como se delirasse, porque parecia que como os guineenses dizem:  KUMA BOCA STABA SUMA KU MARA KU MI…, e  não se entendia o que eu dizia.    Mas nas muitas coisas que eu falava…, era:  Aí nha mamé, na muri…, nkansa…, djudan…, DEUS djudan..., coisas do genéro.

Segundo ela, a minha esposa, sentada na outra sala, mas com accesso visual em mim, disse que eu chorava, gemia e respirava de uma forma muito cansado, e que sempre tive os olhos fechados.     Naquele momento ela estaria apenas controlando a minha reacção antes de chamar a ambulãncia visto que ela esta ligada a area da medicina.  Portanto até ali, ela ainda podia controlar e tudo estava sobre controle.

Agora aqui, começa tudo o que quero compartilhar convosco, esta experiêcia, se foi.

Recordem- se que o meu filho de 3 anos- DIDIELSON, estaria lá encima no quarto dormindo. A minha esposa estaria numa outra sala cá em baixo comigo.

Poise eu estaria deitado no sofa, com o commando da televisão sobre a minha barriga, e nunca cheguei a mudar de canal.

Eu estava cheio de dôres, gemia, chorava, delirava, estava com uma alta temperature.

Foi nesse momento de sofrimento, desespero, agónia, descontrolo total na minha vida…, súbitamente, com os olhos fechados, imaginem…, com os olhos fechados, eu Doka, tenho a sensacão de ver o meu filho DIDIELSON de 3 anos de idade a descer da cama do meu quarto devagarinho…, vejo ele a sair do quarto a descer as escadas devagarinho…, mas ao chegar lá em baixo na sala, vejo a imagem de uma pessoa enorme em termos de fisico e que nada teria a ver com o meu filho.  Enquanto descia as escadas, a cara era do meu filho, mas o fisico era de um adulto, um fisico duas vezes superior ao meu.    Eu acompanhei a tudo isso com os olhos fechados, até ele chegar próximo de mim na sala em que eu estava. 
 
Vi que parou para o lado em que eu tinha a cabeça, olhou em direcção a minha esposa, e apróximou- se de mim e se agachou…, assegurou- me no meu braço direito que teria o problema e que eventualmente estaria posicionado para o lado dele.  Mal me tocou, senti que virei a cabeça na direcção dele…., mas eu sempre com os olhos fechados, mas estaria vendo a imagem da pessoa.

Com uma mão agarrou- me no hombro e com a outra agarrou- me no cotovelo, mas tudo isso de uma forma suave e confiante e cheio de ternura e compaixao…, mas eu via naquele preciso momento, já não a cara do meu filho…, mas sim a cara do meu pai.

E sem falar, apenas olhando, eu Doka pressentia ou tinha a sensação de que ele me falava baixo e dizia:  MANTÉM- TE CALMO…, VAI PASSAR…, AGUENTA, MANTÉM CALMO.

Só isso, apenas no olhar dele e eu com os olhos fechados, via e percebia tudo o que dizia.

Nele, nessa imagem, eu pude e podia ver a força fisíca que nele ía, mas, ao mesmo tempo, aquela força era de segurança, de paz, e era frio…, mas um frio de calmia, de satisfação.

Não posso dizer o tempo que isso durou, mas o que é certo, tudo passou de um momento para o outro.

A minha esposa disse- me que quando viu que eu já não estava fazendo barulho, que se apróximou a fim de ver se eu estava respirando, visto que eu estaria muito quieto.

Segundo ela, quando viu que eu estava bem, sentou- se no sofá, próximo de mim e estava vendo a televisão.    Algum tempo depois me chamou, acordou e me disse para subirmos para o quarto a fim de irmos dormir.         Levantei- me do sofá um pouco confuso e fraco, mas sempre com aquela imagem na cabeça, e dizia para mim, mas o que foi que aconteceu?  Porque razão as dôres que eu sentia, passaram???

Subi com a minha esposa para cima, e no quarto quando já estavamos deitados…, eu disse- lhe: Sá…, estivestes todo o tempo comigo na sala???     E ela me disse que sim.   E lhe perguntei:  Tive algum comportamento esquisito???   E ela me respondeu, para além dos teus delirios e os teus choros tipo um bebé mimado, nada mais.   Eu me calei e dormimos sem lhe dizer nada.

No dia seguinte, tive o cuidado de ligar para o Dr. FADUL, estavamos falando no telephone, falamos quase 40 minutos, e quando já nos despediamos, lhe perguntei: Tio FADUL, o sr. acredita em espiritos???    E ele me respondeu:   Hummmmm…., sim.., sim, acredito, mas porquê?

E eu lhe disse nada.     Pois aquilo era vergonha para mim, era algo dificil de explicar.

Agora eu pergunto a todos voces que me apoiaram, me enviaram e-mails, me telefonaram…., como acham que poderei interpretar isto?

Foi um sonho???  Tudo não passou de uma pura imaginação minha devido ao estado de sofrimento em que me encontrava??? Nao terá sido a febre..., as dores???

Apenas sei que ali algo aconteceu.

O quê…, não sei.
Mas recuperei e fiquei bem.
Apenas agradeco todos os dias a DEUS por me permitir viver e ver os meus filhos sorrindo e crescendo felizes.

Foi nesse momento que soube na realidade quem é familia e quem é amigo..., mas acima de tudo, hoje mais do que nunca acredito que algo superior a nós existe.

E basta ter FÉ, pedir ajuda, que logo, logo..., essa ajuda vem a nós.
Obrigado a DEUS, e obrigado a todos voces que estiveram comigo.

Amén.

DOKA.

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