Bissau (Gabinete de Imprensa da Presidência da República, 2 de Junho de 2013) – Manuel Serifo Nhamajo deixou Bissau este domingo, 02 de Junho de 2013, com destino à Abuja, capital da Nigéria, onde vai se submeter a um controlo médico de rotina.
Momentos antes da sua partida e no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, Serifo Nhamajo disse aos jornalistas que com esta deslocação para controlo médico, estava “a cumprir as orientações médicas neste sentido e, que devem impreterivelmente ocorrer nos próximos 3 meses, para se ter a certeza da estabilização da diabete e colesterol que com as oscilações e stresse, podem abalar qualquer ser”, e que por isso estava “muito cauteloso para evitar outra recaída e nada mais”.
Esta é a terceira vez que o Presidente da República de Transição se desloca ao estrangeiro para controlo médico, sendo a última acontecido na primeira quinzena de Maio passado quando esteve na Alemanha.
De 20 de Março a 28 de Abril de 2013, Serifo Nhamajo foi submetido a um tratamento médico na Alemanha e, de lá recebeu orientações médicas de proceder em cada 21 dias e durante 3 meses, a controlos médicos, como forma de examinar o seu estado de saúde.
Sobre a política nacional, e no que diz respeito ao novo Governo mais inclusivo que na opinião pública tarda a ser formado, Serifo Nhamajo é peremptório quando disse a pés juntos que, “desde quinta-feira passada, promulguei todos os documentos concernentes que recebi no mesmo dia da Assembleia Nacional Popular para o efeito, recebi também informações do Primeiro-ministro de ter enviado cartas aos Partidos políticos para indicarem nomes. Só que, de quinta-feira para hoje, os partidos ainda não indicaram nomes, continuam ainda naquela história de tentarem acertar a nível dos respectivos estados-maiores. Como sabem houve um acordo político entre o PAIGC e o PRS, um acordo legítimo que nós aplaudimos mas, que não engaja nem o Presidente da República, nem o Governo, porque não passa de uma base para reflexão na busca de grandes consensos. Aquilo que podemos dizer é que, quando dois partidos querem assumir 20 pastas num Governo de inclusão é extremamente exagerado na nossa perspectiva. Neste sentido, aconselhamos que a situação fosse reanalisada e partilhada de forma equitativa. Já há uma proposta que foi remetida ao PAIGC para ficar com 7 pastas governamentais e 6 outras para o PRS. Tudo quanto posso dizer é que as negociações estão viradas neste sentido e, o Primeiro-ministro já me informou que tem uma última reunião marcada com as partes para esta segunda-feira, 03 de Junho. Portanto eu como árbitro, estou à espera que o primeiro-ministro me mande as propostas, como mandam os preceitos legais, para eu promulgar”.
O Presidente da República disse que “a democracia tem os seus valores e são para serem respeitados e cumpridos, se fosse na ditadura já teria feito o Governo há muito tempo mas, como estamos em democracia, temos que discutir e buscar cedências aqui e acolá, para que o consenso assumido seja respeitado”.
Serifo Nhamajo reconhece que esta situação “é desgastante para o país porque tem implicações muito negativas e, eu sempre disse que temos que cultivar e implementar uma cultura de diálogo, pena que esta cultura de diálogo ainda não esteja a ser encarnada por todos. Eu estou disposto a contribuir para o bom senso das pessoas, para que o país possa sair com um Governo capaz de gerir os próximos 5 meses. Infelizmente na luta política, muitos colocam os partidos acima dos interesses nacionais se não fosse isso, já teríamos ultrapassado esta situação”.
Serifo Nhamajo reconhece que esta situação “é desgastante para o país porque tem implicações muito negativas e, eu sempre disse que temos que cultivar e implementar uma cultura de diálogo, pena que esta cultura de diálogo ainda não esteja a ser encarnada por todos. Eu estou disposto a contribuir para o bom senso das pessoas, para que o país possa sair com um Governo capaz de gerir os próximos 5 meses. Infelizmente na luta política, muitos colocam os partidos acima dos interesses nacionais se não fosse isso, já teríamos ultrapassado esta situação”.
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