Hoje "somos todos golpistas", incluindo as autoridades de Portugal, do Brasil, de Cabo Verde; a CPLP, a União Europeia, as Nações Unidas e outros, quando concluímos, uns mais cedo que outros, que do facto consumado que foi o golpe de Estado de 12 de Abril de 2012 na Guiné-Bissau, era necessário arranjar soluções pacíficas e consensuais, por via do diálogo, obviamente, para ajudar a Guiné-Bissau a ultrapassar mais uma crise, que não devia e não deve ser atribuída apenas aos guineenses, mas também, à Comunidade Internacional. Aos que me apelidaram de golpista, que me deixaram de falar, que me passaram a desconsiderar desde o dia 12 de Abril de 2012, garanto que nunca lhes guardei rancor. Aproveito esta oportunidade, para lhes pedir que reconsiderem as suas posições sobre os meus posicionamentos enquanto filho da Guiné-Bissau, que (também) quer o melhor para o seu país e para os seus irmãos guineenses, convicto de que, o tempo acabaria por mostrar a todos, quem tinha e tem razão, sobre a necessidade de se viabilizar a Guiné-Bissau depois do facto consumado que foi o golpe de Estado de 12 de Abril de 2012!!
Ainda bem que muitos dos valorosos filhos da Guiné-Bissau tudo fizeram e conseguiram evitar que houvesse Guerra no país, para que hoje, guineenses, amigos e parceiros da Guiné-Bissau, continuem a acreditar e a apostar no enorme potencial de um país que tem tudo para dar certo.
O apoio da CEDEAO foi e continua a ser fundamental para a Guiné-Bissau!
A Guiné-Bissau com que Amilcar Cabral sonhou, tenho certeza, será uma realidade, tão depressa os guineenses assumirem compromisso para com o país! Didinho 11.06.2013
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