Bissau (Gabinete de Imprensa da Presidência da República, 27 de Maio de 2013) – Quatro Chefes de Estados-Maiores-Generais das Forças Armadas dos países da CEDEAO, acompanhados por General António Indjai, CEMGFA da Guiné-Bissau, apresentaram esta segunda-feira, 27 de Maio de 2013, os seus cumprimentos ao Presidente da República de Transição, enquanto Comandante em Chefe das Forças Armadas guineenses.
Isso mesmo revelou à imprensa o General António Indjai, Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, à saída do encontro com Serifo Nhamajo.
“Não podíamos continuar o nosso trabalho enquanto CEMGFAs, sem antes virmos aqui cumprimentar o Presidente da República que é o nosso primeiro comandante. Recebeu-nos muito bem, apreciou a nossa agenda de trabalho e encorajou-nos a prosseguir, de forma a tirarmos o melhor proveito possível e que os resultados possam beneficiar as Forças Armadas da Guiné-Bissau”.
Em cerimónia realizada também na segunda-feira, a CEDEAO procedeu a entrega da sua bandeira à força da ECOMIB no país, legitimando-lhe assim poderes para o seu exercício sob um único comando, confiado neste momento ao Coronel Gnighanba Baró, do Burkina-Faso. A cerimónia foi presenciada pelo representante permanente da CEDEAO na Guiné-Bissau, Ansumane Cissé e pelo representante especial do Secretário-geral da ONU no país, José Ramos-Horta.
Os CEMGFAS do Togo, do Burkina-Faso, da Nigéria e da Cotê d´Ivoire estão em Bissau para, juntamente com as autoridades guineenses, analisarem o processo de transição que está prestes a entrar na sua segunda fase.
O processo de transição na Guiné-Bissau, a reforma do sector de defesa e segurança e os desafios para o futuro do conselho de chefes de Estados-Maiores Generais da CEDEAO, começaram a ser analisados hoje, terça-feira, numa cimeira que junta os cinco chefes militares da sub-região, incluindo a Guiné-Bissau.
Depois do golpe de estado de 12 de Abril de 2012, a CEDEAO colocou na Guiné-Bissau, um contingente de 700 homens denominado de ECOMIB, integrado por militares e polícias de Burkina-Faso, Nigéria, Togo e Senegal, com a missão específica de proteger os titulares de cargos públicos e as instituições da República.
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