EQUILIBRIO ETNICO TRIBALISTA
Ramos-Horta pretende, pela ONU, protagonizar a reforma nas forças armadas guineense. A iniciativa é louvável, muito embora saibamos de que ainda não colocou nenhuma carta encima da mesa. Quando esse momento chegar estaremos cá para o ajudar na implementação racional da sua ideia. Apenas desaconselhamos a visão tribalista, seja de que tipo de reforma fosse num contexto social iminentemente africano. O serviço militar obrigatório de pelo menos seis meses – troçou alguém - como objetivo de promover o equilíbrio étnico, carece de muitos ingredientes. A começar pelo emprego ou satisfação das aspirações dos jovens. A deserção verificada na década de oitenta e noventa nas forças armadas estavam relacionadas com o quê, concretamente? Aqui, os preconceitos não poderão servir de instrumento de trabalho. Só quem não quis ver é que não sabia que estavam intimamente relacionadas com falta de perspetiva de vida dos jovens, com a baixa qualidade do ensino, quase nula assistência médica da população em geral, etc. Portanto, o problema, não é étnico, mas sim da funcionalidade do Estado e não da república das bananas. Muita atenção!
Abraços!
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