NÃO É DE HOJE QUE CADOGO ROUBA E ESCONDE EM CABO VERDE, ANGOLA E PORTUGAL
Caro Doka,
Muito obrigado pela notícia que nos ofereceste sobre a acção do Banco de Cabo Verde contra CADOGO, suspeito de branqueamento de capitais ou, como vulgarmente se diz, de “lavagem de dinheiro”.
Só que faltam aí pelo menos dois detalhes, que quero tentar completar:
Primeiro, não se trata somente dinheiros desviados da ajuda internacional ao desenvolvimento da Guiné-Bissau, nomeadamente da ajuda da União Europeia e dos pagamentos da União Europeia a título de compensação pela autorização aos barcos de armadores desta a pescar nas águas da Guiné-Bissau. Trata-se também de dinheiro do tráfico de drogas, em que CADOGO, como os restantes dirigentes do PAIGC, são useiros e vezeiros, desde o primeiro consulado de Nino Vieira.
Segundo, não é de hoje que CADOGO compra bens e deposita dinheiros da Guiné-Bissau no exterior, em nome próprio.
Já no seu primeiro Governo, mandava o sobrinho Filomeno, que tinha nomeado Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, levar-lhe dinheiro para Cabo Verde, Angola e Portugal, onde CADOGO tem chorudas contas bancárias, prédios e empresas.
E o Filomeno gabava-se de que ele próprio já não precisava de trabalhar (isto, depois de tomar umas cervejas no bar de contentor ao lado da Rua de Cabo Verde, em Bissau, onde se encharcava tanto que lhe subiam os calores e tirava a gravata e o casaco, para poder curtir melhor essa vida de KIN-KON (macaco, para quem não conheça o nosso crioulo) sem escrúpulos.
Por tudo isto é que CADOGO tem um lobby permanente em Cabo Verde, Angola e Portugal (constituído por políticos e empresários), disposto a tudo para manter no Poder no nosso país essa sua colonizada marionete e ladrão da galinha de ovos de ouro que é para eles a Guiné-Bissau.
Mas tudo tem um fim, sobretudo o que atropela e humilha um povo inteiro, que pensava ter já expulso os seus factores de atraso e exploração!
O PAIGC É A MAIOR NÓDOA DA NOSSA HISTÓRIA
Vimos ontem pela RTP-África a reportagem sobre a visita ao histórico Quartel de Tite, onde a Luta de Libertação Nacional desferiu o seu primeiro grito.
Lembrámo-nos e, por momentos, ficámos orgulhosos: orgulhosos da vitória (sabe bem ganhar, sempre!); orgulhosos da História; orgulhosos da independência; orgulhosos da afirmação dos guineenses no contexto internacional…
Mas vimos também a total degradação desse espaço histórico, como aliás a de tudo quanto o PAIGC recebeu, representando o Estado da Guiné-Bissau.
O PAIGC não sabe nem conservar a História que ele próprio ajudou o nosso povo a criar.
O PAIGC não sabe que a preservação dessa História será sempre o cimento que unirá os guineenses, lhes darás identidade enquanto povo e fará com que a memória dele mesmo, o PAIGC, seja respeitada e mantida, mesmo que ele, o PAIGC, venha a desaparecer do cenário sociopolítico da Guiné-Bissau, como vai acontecer.
Tanto mais que abandonou os seus próprios antigos combatentes à sua própria sorte, quando não os mata violentamente por razões de clubismo político sem rosto, nem ideologia, nem moral, nem ética.
O PAIGC não sabe senão matar, roubar, aterrorizar, e, claro, fazer discursos sobre a Luta de Libertação que eles próprios desonram e sobre Amílcar Cabral, cujo pensamento eles próprios não conhecem, limitando-se a imitar certos sinais externos dele (usar “súmbia”, citar gratuitamente e muitas vezes falsamente palavras que atribuem a Amílcar).
Por favor, chega de vergonha. Saiam enquanto é tempo! Tenham a hombridade de extinguir-se, a bem da preservação da nossa História! Deixem-nos continuar a cantar a História da Luta com respeito e amor! E fiquem de lado, a observar, gozando desse estatuto de respeito, enquanto podem…
Caro Doka,
Muito obrigado pela notícia que nos ofereceste sobre a acção do Banco de Cabo Verde contra CADOGO, suspeito de branqueamento de capitais ou, como vulgarmente se diz, de “lavagem de dinheiro”.
Só que faltam aí pelo menos dois detalhes, que quero tentar completar:
Primeiro, não se trata somente dinheiros desviados da ajuda internacional ao desenvolvimento da Guiné-Bissau, nomeadamente da ajuda da União Europeia e dos pagamentos da União Europeia a título de compensação pela autorização aos barcos de armadores desta a pescar nas águas da Guiné-Bissau. Trata-se também de dinheiro do tráfico de drogas, em que CADOGO, como os restantes dirigentes do PAIGC, são useiros e vezeiros, desde o primeiro consulado de Nino Vieira.
Segundo, não é de hoje que CADOGO compra bens e deposita dinheiros da Guiné-Bissau no exterior, em nome próprio.
Já no seu primeiro Governo, mandava o sobrinho Filomeno, que tinha nomeado Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, levar-lhe dinheiro para Cabo Verde, Angola e Portugal, onde CADOGO tem chorudas contas bancárias, prédios e empresas.
E o Filomeno gabava-se de que ele próprio já não precisava de trabalhar (isto, depois de tomar umas cervejas no bar de contentor ao lado da Rua de Cabo Verde, em Bissau, onde se encharcava tanto que lhe subiam os calores e tirava a gravata e o casaco, para poder curtir melhor essa vida de KIN-KON (macaco, para quem não conheça o nosso crioulo) sem escrúpulos.
Por tudo isto é que CADOGO tem um lobby permanente em Cabo Verde, Angola e Portugal (constituído por políticos e empresários), disposto a tudo para manter no Poder no nosso país essa sua colonizada marionete e ladrão da galinha de ovos de ouro que é para eles a Guiné-Bissau.
Mas tudo tem um fim, sobretudo o que atropela e humilha um povo inteiro, que pensava ter já expulso os seus factores de atraso e exploração!
O PAIGC É A MAIOR NÓDOA DA NOSSA HISTÓRIA
Vimos ontem pela RTP-África a reportagem sobre a visita ao histórico Quartel de Tite, onde a Luta de Libertação Nacional desferiu o seu primeiro grito.
Lembrámo-nos e, por momentos, ficámos orgulhosos: orgulhosos da vitória (sabe bem ganhar, sempre!); orgulhosos da História; orgulhosos da independência; orgulhosos da afirmação dos guineenses no contexto internacional…
Mas vimos também a total degradação desse espaço histórico, como aliás a de tudo quanto o PAIGC recebeu, representando o Estado da Guiné-Bissau.
O PAIGC não sabe nem conservar a História que ele próprio ajudou o nosso povo a criar.
O PAIGC não sabe que a preservação dessa História será sempre o cimento que unirá os guineenses, lhes darás identidade enquanto povo e fará com que a memória dele mesmo, o PAIGC, seja respeitada e mantida, mesmo que ele, o PAIGC, venha a desaparecer do cenário sociopolítico da Guiné-Bissau, como vai acontecer.
Tanto mais que abandonou os seus próprios antigos combatentes à sua própria sorte, quando não os mata violentamente por razões de clubismo político sem rosto, nem ideologia, nem moral, nem ética.
O PAIGC não sabe senão matar, roubar, aterrorizar, e, claro, fazer discursos sobre a Luta de Libertação que eles próprios desonram e sobre Amílcar Cabral, cujo pensamento eles próprios não conhecem, limitando-se a imitar certos sinais externos dele (usar “súmbia”, citar gratuitamente e muitas vezes falsamente palavras que atribuem a Amílcar).
Por favor, chega de vergonha. Saiam enquanto é tempo! Tenham a hombridade de extinguir-se, a bem da preservação da nossa História! Deixem-nos continuar a cantar a História da Luta com respeito e amor! E fiquem de lado, a observar, gozando desse estatuto de respeito, enquanto podem…
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