A GUINÉ-BISSAU NÃO É UM FEUDO DA CPLP
Haja honra! Haja respeito da Guiné-Bissau por si própria!
A CPLP pode decidir unilateralmente que vai mandar um representante à Guiné-Bissau para seguir o processo eleitoral?
A CPLP pode suspender a Guiné-Bissau sem a ouvir, fazer campanha internacional contra este Estado e, quando quer, decidir que vai fiscalizar as eleições na Guiné-Bissau, sempre sem ouvir a Guiné-Bissau, sem ser convidada e sem ter reatado formalmente as relações com o Estado da Guiné-Bissau?
Onde recebeu a CPLP competência e/ou mandato para se arrogar tais poderes? Para tentar sujeitar o Estado soberano da Guiné-Bissau a uma relação de supremacia/sujeição? Quem é juridicamente a CPLP?
A CPLP é polícia e juiz dos Estados-membros?
E o Estado da Guiné-Bissau? Onde está o Estado da Guiné-Bissau? Onde foram parar a soberania e a independência nacionais, o direito à indignação, à honra, à consideração?
Se os dirigentes da Guiné-Bissau não têm carácter, nem personalidade, nem dignidade, nem respeito pelo Estado que deviam representar (representar é exercer a vontade do representado!), por favor, poupem-nos a mais esta humilhação!
Neguem a entrada em território bissau-guineense de qualquer representante ou agente da CPLP!
Façam as vossas eleições com respeito à legalidade, a começar pelo respeito aos prazos legais para cada etapa do processo eleitoral (a lei não se altera senão por outra lei e para melhorar a primeira. Não é qualquer coisa que se altere em djumbai de partidos ou de dirigentes públicos!)
Como não cumpriram o prazo do recenseamento, tenham a honra de prolongar o calendário pelo tempo igual a este atraso (seis a oito semanas), em vez de precipitarem o processo, retirando-lhe a segurança e eficácia que a lei quis dar-lhe, como se tudo se passasse como num jogo de crianças, em que tanto se pode jogar com dois de cada lado como com vinte, ou com um contra três.
E, depois das eleições, esperem que seja a CPLP a explicar-se, pois deve explicações à Guiné-Bissau!
Se não têm condições morais para proceder assim, não estendam a vossa falta de honra e respeito ao nosso país e deixem de cozinhar decisões à margem da lei, em nome do Estado, pois sem lei não existe Estado. O Estado é mesmo a sociedade juridicamente organizada e só assim existe Estado.
Haja honra! Haja respeito da Guiné-Bissau por si própria!
A CPLP pode decidir unilateralmente que vai mandar um representante à Guiné-Bissau para seguir o processo eleitoral?
A CPLP pode suspender a Guiné-Bissau sem a ouvir, fazer campanha internacional contra este Estado e, quando quer, decidir que vai fiscalizar as eleições na Guiné-Bissau, sempre sem ouvir a Guiné-Bissau, sem ser convidada e sem ter reatado formalmente as relações com o Estado da Guiné-Bissau?
Onde recebeu a CPLP competência e/ou mandato para se arrogar tais poderes? Para tentar sujeitar o Estado soberano da Guiné-Bissau a uma relação de supremacia/sujeição? Quem é juridicamente a CPLP?
A CPLP é polícia e juiz dos Estados-membros?
E o Estado da Guiné-Bissau? Onde está o Estado da Guiné-Bissau? Onde foram parar a soberania e a independência nacionais, o direito à indignação, à honra, à consideração?
Se os dirigentes da Guiné-Bissau não têm carácter, nem personalidade, nem dignidade, nem respeito pelo Estado que deviam representar (representar é exercer a vontade do representado!), por favor, poupem-nos a mais esta humilhação!
Neguem a entrada em território bissau-guineense de qualquer representante ou agente da CPLP!
Façam as vossas eleições com respeito à legalidade, a começar pelo respeito aos prazos legais para cada etapa do processo eleitoral (a lei não se altera senão por outra lei e para melhorar a primeira. Não é qualquer coisa que se altere em djumbai de partidos ou de dirigentes públicos!)
Como não cumpriram o prazo do recenseamento, tenham a honra de prolongar o calendário pelo tempo igual a este atraso (seis a oito semanas), em vez de precipitarem o processo, retirando-lhe a segurança e eficácia que a lei quis dar-lhe, como se tudo se passasse como num jogo de crianças, em que tanto se pode jogar com dois de cada lado como com vinte, ou com um contra três.
E, depois das eleições, esperem que seja a CPLP a explicar-se, pois deve explicações à Guiné-Bissau!
Se não têm condições morais para proceder assim, não estendam a vossa falta de honra e respeito ao nosso país e deixem de cozinhar decisões à margem da lei, em nome do Estado, pois sem lei não existe Estado. O Estado é mesmo a sociedade juridicamente organizada e só assim existe Estado.
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