“TCHAK-TCHAK-TCHAK, GUERRA RIBEIRO KA BINA…”
Nas discussões futebolísticas, surgem sempre duas visões opostas do jogo:
a dos jogadores propriamente dito e a dos chamados jogadores de bancada (a claque).
Quinze anos após o conflito político-militar que opôs Nino Vieira a Ansumane Mané (Brick-Brack), em 7 de Junho de 1998, ainda me recordo da voz distante de nhu Carlitos (Carlos Gomes Júnior) sobre a atitude guerreira do então Presidente da República, e das insinuações que lançava contra o seu antigo senhor.
Em plena escuridão da crise, nhu Carlitos dizia a Nino Vieira - para além das ofensas públicas que todos sabemos - se fosse ele o chefe de Estado, logo que sentisse que era o culpado de todos os males contra o país, renunciaria o cargo.
Terá sido o ponto de viragem entre Nino Vieira e o seu testa-de-ferro.
Então, como dissera anteriormente, agora que está dentro das quatro linhas, como jogador, será que está a espera de ser chefe de Estado para se poder renunciar o cargo e da política?
Porquê que anuncia a sua pretensão de se candidatar às próximas eleições presidenciais, sabendo que é o principal fator de instabilidade na nossa terra?
Não acredito que nhu Carlitos sofra de esquizofrenia… Ora, o que na verdade é inquietante é o fato de que mundo continua cego sobre as teorias do “voto democrático” em Africa.
Virou cantiga dos lóbis da alta finança e da máfia.
A obsessão que o empurra é grande que poderá a nossa terra transformar numa próxima Ruanda na África Ocidental.
Eu Doka, não estou a delirar, é a realidade dos fatos! Por outro lado, duvido que aquele que é, neste momento, o olho e ouvido do mundo na Guiné-Bissau, Ramos-Horta, esteja interessado em assistir esta anunciada desforra.
Abraços!
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