quarta-feira, 21 de agosto de 2013

AO COMANDANTE PEDRO PIRES…
Fazia parte dos poucos homens que nos entroncava com o passado recente da história dos nossos povos, que valorizamos e tratamos com especial atenção e respeito, sobretudo pela sua participação ativa na luta pela independência dos nossos países irmãos, da Guiné e de Cabo Verde. Mas, pelas suas recentes declarações parece ter aderido ao grupo mafioso. As suas profecias têm sincronizado sobremaneira com a campanha do “narcotráfico político” lançada pela máfia de Carlos Gomes Júnior contra a nossa terra. Inclusive, a sua opinião, tanto como a da CPLP, têm colidido radicalmente com a que tem sido defendida pelo Representante de Ban Ki-moon, Ramos-Horta, sobre o assunto na nossa terra. Mas, continua, cinicamente, a “bater no ceguinho”.
Numa notícia publicada no dia 19 de Agosto, pelo “Expresso das ilhas”, voltou a comentar a prisão de Bubo Na Tchuto, dizendo: "Para a Guiné Bissau, sem nenhum tipo de hipocrisia, eu acho que se trata de algo que os alivia um pouco, mas não resolve os problemas definitivamente e terão que fazer um esforço maior no sentido de controlar minimamente o narcotráfico". Para depois acrescentar o seguinte: "O que é que vemos na Guiné Bissau...? Vemos uma fraqueza enorme de um Estado, no caso, e ao mesmo tempo para haver qualquer mudança foi necessário que viessem os americanos ou a polícia antidroga dos Estados Unidos... De novo fraqueza evidente das instituições do Estado da Guiné Bissau".
Mas, qual é o problema deste homem? Não consegue escamotear os seus complexos de superioridade e ressentimentos para com o nosso país. Não há fita métrica capaz de medir a sua ignorância para com o Estado e o povo da Guiné-Bissau. Para esse tipo de mentalidades, a Guiné-Bissau não tem apenas 36.125 km2. Para elas, os Carregueiros da droga, vindos da América Latina, antes e depois de cruzarem as águas da Guiné, de maneira alguma, passariam por muitos Estados de Africa Ocidental com destino a Europa e a Asia, inclusivamente, por Cabo Verde, território com posição privilegiada para os barões da droga no Atlântico. Será que esse antigo combatente do PAIGC não sabe que o narcotráfico de que se fala na nossa terra é político? Não terá sido o Nino Vieira a introduzir esses contatos com latino-americanos na nossa terra? E que o ser humano é diferente dos cabritos que mal vêm a luz começam logo a pular e a saltitar pelo prado? Continua a bater na mesma tecla porquê, fez algum estudo de caso?

Não esperava que o senhor Comandante Pedro Pires ousasse tratar os órfãos de Cabral desta forma tao cínica!


Abraços do Doka Internacional

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