terça-feira, 20 de agosto de 2013

O “CAVALO DE TROIA” DOS TUGAS
“Nha ermons”, a história está a repetir-se! A ascensão ao poder da direita conservadora e salazarista em Portugal, do Governo de Passos e Portas, tomou definitivamente as rédeas do caso do homem da súmbia da feira da ladra, Cadogo jr, servindo-se dele como álibi dos seus ressentimentos colonialistas. Pela primeira vez, Portugal passou de árbitro a jogador e adepto de uma parte na disputa política na nossa terra. Os governos de Angola e de Cabo Verde compraram a aventura saudosista de Portugal. Não estamos a remocar ninguém, mas para os atuais líderes desses países é preciso recordá-los de que não é com “arrogância ou dinheiro” que se saldam dívidas de sangue, sobretudo para quem também contribuiu para a sua autodeterminação e independência. Pois, de alguma maneira, o Governo dos tugas teria que encontrar no meio do palheiro a oportunidade ouro para ingerir nos assuntos internos do nosso país, quiçá tentar agora alcançar aquilo que durante onze anos de luta armada não puderam consolidar? Avisamos sempre que o guia espiritual da expedição neocolonialista deste governo conservador tem sido o dissimulado empresário Alpoim Calvão. O algoz da operação Mar Verde para capturar Amílcar Cabral em Conacry e que depois do 25 de Abril passou a traficante de armas e droga.
Portanto, não podemos dispersar-nos. A hora é de ação…. Os nossos inimigos são também os do povo português, como dizia Amílcar Cabral. É a guerra total contra o inimigo comum. A guerra de ontem, de hoje e de amanhã. É a guerra pela defesa da nossa soberania e contra o salazarismo em todas as suas metamorfoseadas formas. O pequeno e rico mapa do nosso país é como um organismo ou uma cidade na acessão de Platão, em que cada um de nós na sua função é como um elemento e parte do todo que só pode atingir o ponto da perfeição na medida em que não existe senão pelo todo e como elemento particular do todo.
O caso do ex-Primeiro-ministro exilado, Carlos Gomes Júnior, o Governo de Passos e Portas decidiu transformá-lo em Cavalo de Troia, ocultando inimigos que querem levar a nossa cidade (Bissau) à ruina. Quem tem falado é o Governo português através da boca dele. Até já delira com medo da sua própria sombra. Podem expedir mercenários, lançar várias “lebres”, alguns, inclusive, já se declararam como candidatos presidenciais, mas não conseguirão os seus intentos. São candidatos antipatrióticos, aqueles que ridiculizam o seu próprio país, cujo objetivo visa não apenas apalpar o terreno como também marcar a presença nas eleições de 24 de Novembro, escudando-se sob a bandeira da “liberdade democrática”. 

Deus abençoe Guiné-Bissau!

Doka Internacional    

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