sexta-feira, 9 de agosto de 2013

FINTAS DI NHU CADOGO JR. ...

O que é sagrado e legítimo no poder do Estado da Guiné-Bissau é justamente o que o ex-Primeiro-ministro Carlos Gomes júnior renega enquanto governante. Nós sabemos e ele também sabe do que se trata, por isso não adianta alongarmos sobre isso. Ofuscado pela ambição desmedida do poder, tenta a todo o custo, enfiar o barrete ao povo, usando a “súmbia” de Cabral para baralhar as consciências dos guineenses desprevenidos. Acontece que até agora, apenas consegue capturar a audiência nos comícios que promove em Lisboa de uma camada de cidadãos imigrantes islamizados que tiveram o percurso de vida dos “talibés” e marabus, que alicia com dinheiro de droga. Como estava a dizer, Carlos Gomes Júnior, apenas conhece um único caminho: o de nepotismo e da corrupção. Não respeita o sagrado humano e histórico guineense que exige a virtuosidade dos cidadãos em termos de lealismo, referencias simbólicas nacionais e da liberdade. É sabido hoje em dia em Bissau quem é o autor moral e material de muitos crimes de sangue e económicos ocorridos durante o seu consulado. E isso, nem sequer o inquieta. Não é por acaso que foi notificado para comparecer na justiça em Bissau em 11 de Dezembro de 2012. Nunca teve a noção, nem de perto, nem de longe, de que a virtude política de um governante guineense, tem de ser, antes de mais, a de todos os outros cidadãos guineenses, o que jamais se pode confundir com a dos governantes sejam portugueses, angolanos ou cabo-verdianos.

Cadogo Júnior ladeado pelos seus comparsas dizia num discurso enfadonho, em crioulo, que as eleições de 18 de Março de 2012 "foram confirmadas pelo Supremo Tribunal de Justiça e não foram anuladas", por isso, "Não sendo anuladas sou o candidato número um". Aida disse outros disparates esquizofrénicos: "Eu não vou ganhar as eleições com 49%, vou ganhar com 80% desta vez". O que, no entanto, significa que – fazendo calculo de cabeça – precisaria, desta vez à procura, nada mais que 31% do que faltam para completar. Não é de estranhar, o homem foi sempre um burro aborrecido! E sobre o seu regresso, disse ter "as malas prontas" e esperar assistir já em Bissau à festa da Independência, a 24 de Setembro. Ai, era para ser em Janeiro deste ano, agora só em Setembro? 

Realizar-se-ão ou não as eleições no dia 24 de Novembro? Eis a questão! Agitação é grande, porque o tempo escasseia-se. A palhaçada de Carlos Gomes Júnior, representar, acima de tudo, um estado de desespero por parte do próprio e do bando que o empurra. E o objetivo desta representação visa, acima de tudo, baralhar as cartas todas, isto é, criar perturbação política na nossa terra, antes ou durante o escrutínio, com o fito de mostrar ao mundo que não podemos tomar conta de nós mesmos. Porque depois das eleições, chegará o período de governo legitimado pelo povo nas urnas, o que implicará o arriar das suas bandeiras políticas, pelo menos à meia haste. Claro que sabemos que nunca vão desistir e nós também não! Será, então, uma oportunidade em certa medida perdida... Esta seria a razão de todo esse alarido!

São revelações importantes as declarações feitas no dia 17 de Julho passado, pelo Ministro de relações Exteriores do Brasil, António Patriota, ao dizer que é “importante que os próximos meses sejam de estabilidade na Guiné-Bissau” para garantir a realização de eleições no país em Novembro. Também não terão surgido em vão as ideias de George Chikoti na XVIII Reunião do Conselho de Ministros da CPLP, sobre a necessidade de envio de forças para a Guiné-Bissau, afirmando-se que a CPLP “concordou que é necessário que a paz possa prevalecer na Guiné-Bissau, e por isso, terá que haver um processo de reforma de setor da defesa e segurança e não só de todo o Estado, para garantir a estabilidade, mas também estamos conscientes de que se não houver um certo acompanhamento militar, eventualmente, será importante que se estude a possibilidade de ter uma presença militar que possa garantir e assegura a paz (…), não só da CPLP como da comunidade internacional”. O Ministro angolano de Relações Exteriores, considerou, ainda, de “insuficientes” as forças da CEDEAO estacionadas na Guiné-Bissau, dizendo que “é ver como é que essas ideias podem ser partilhadas e consolidadas”.

Nhu Cadogo Jr. na findji dudu pa ka rema, no na kumpanha diritu  si mercenários ki manda pa  no terra, pa padjiga eleiçon!


Abraços!

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