terça-feira, 19 de agosto de 2014

OLÁ DOKA…

É claro que a cidadania nos convoca, a todos, a participar e dar a nossa opinião e encontrar solução para os nossos problemas enquanto guineenses. Mas, há uns tribalistas, gente do eixo do mal,  que só vêm o país, na perspetiva colonial, em função de raças e tribos. 
Sofrem de complexos de superioridade racial e até dizem que o mal do continente negro é a existência das tribos e das etnias. 

Para eles, a perspetiva cultural e histórica dos africanos é irrelevante. Esses lacaios dos tugas apenas conhecem um único “remédio” para os nossos problemas: divisão tribal. Outros elementos que entram na apreciação profissional ou técnica do indivíduo tais como carreia, competência, instrução, função, idade, sexo, etc., nunca contam. 

O que estes lacaios não sabem é que nós, os guineenses, temos todas as pertenças étnicas existentes na nossa terra. Somos todos e ao mesmo tempo, balantas, manjacos, mandingas, fulas, biafadas, bijagós, felupes, mancanhas, saracolés, etc, etc. Para nós, quem blasfemar uma etnia que seja está-nos a insultar a todos. 

O que estes lacaios não sabem é que nas Forças Armadas, a liderança não é a toa ou para qualquer um.  É como no futebol,  visível, palpável a olho de todos. A competência, carreira, etc., não se adquirem apenas em teoria ou na secretaria, tem que se provar no terreno. 

O que os lacaios como Ndji Assanam (Cadogo Jr.) pretendem é transformar o nosso país numa nova Ruanda na África Ocidental, dividir para reinar, a moda do apartheid e do colonialismo.

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