terça-feira, 14 de julho de 2015

“NA KONTA-KONTA, 
NA KASADIA”


Ainda sobra a Celebração de um ano de governação, o DSP disse pactuar “(…) com o analista político, Jamel Handem que as diferenças não deviam ser tratadas na comunicação social e que por causa disso os ganhos se esvaneceram, resumindo que é isso que exactamente “eu chamo distracções”.

Distracções ou fofocas? DSP virou-se “Demo iudex in causa sua”, ou seja, “juiz em causa própria”. Leiam, então, com atenção, esta passagem da sua distracção pública contra à justiça:

“(…) Primeiro, na altura que esse debate veio a superfície e ganhou a proporção que ganhou, o membro do Governo que estava em causa, ainda não tinha sido ouvido. Face isso notificamos as estâncias competentes e dissemos se estão na posse de algo que faz pensar que há indícios suficientes digam, para colocarmos o membro do Governo à disposição e “podermos separar a ação da governação dos outros atos. Isso não aconteceu.” Portanto, “não estou de facto à vontade, com o pressuposto, se o acusado é automaticamente culpado”, declarou o Chefe do Governo. Segundo, nessa ocasião, em que se falava da corrupção, 12 membros do Governo de forma sistemática, sob alegação de que elementos da Comissão que estava a gerir a questão da Madeira, teriam feitos acusações, foram intimados as instâncias judiciais. “Isso é sério?” Indagou. O que acontecera é que após uma avaliação, ao meio do percurso, chegou-se à conclusão que havia falta de seriedade e de rigor por parte dessa Comissão. Suspendemo-la, pedimos a Procuradoria-Geral e a Policia Judiciaria para investigar esses casos. As pessoas suspensas foram convidadas a proferir declarações que se transformaram em acusações contra os membros do Governo. E, se os colocasse disponíveis para a Justiça “de uma assentada só, teria que tirar 12 membros do Governo”, frisou. Referiu-se ainda que na ausência dos titulares dos Ministérios os agentes da justiça fizeram apreensões de uma lista muito grande de documentos, sem que a parte visada tivesse a possibilidade de ter presente os seus advogados. Será que “este procedimento é transparente e justo? Nós pesamos que não... Nenhum membro do Governo se irá escudar em seu estatuto para não responder à Justiça.” Ultimou dizendo: “Mas, por favor sejamos capazes de nos tratar com dignidade e o respeito que todos merecem (…).” Ler mais aqui

Quando a justiça lhe favorece, ela é bem-vinda. Mas, para ele, quando o "vento" sopra no sentido contrário, os procedimentos deixam de ser transparentes e justos. Pergunto: quem não sabe que os rumores são espalhados nos subúrbios de Bissau, pelas concubinas dos próprios ministros? Quem informa aos seus patrões no estrangeiro sobre assuntos políticos do nosso Estado, acusado os militares, falando em diferenças etnias, etc.,  não é o DSP e seus apoiantes?  Bô bokudu dimás, bô sainu kau omé... As tantas até confunde rumores com decisão judicial oficial. Depois, ainda tem o descaramento de criticar os procedimentos técnicos da Polícia Judiciária. Nudadi!!!

AFETERÉ NA KAMA DI MOLA…

AFETERÉ KOLTCHON DI PADJAAA…

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