quinta-feira, 30 de julho de 2015

PORTO NÃO É VIAVEL?

Problema do porto de Bissau é paradoxal, eu não compreendo, quando o Secretário de Estado dos Transportes e Comunicações afirma perante deputados da nação que porto de Bissau não é viável.
Estou de acordo quanto a concessão do porto de Bissau à uma administração privada, mas que não deveria ser esta a explicação para convencer trabalhadores, deputados da nação  e o povo em geral. No entanto, na minha modesta opinião,  faltam argumentos técnicos clarividentes e convincentes na declaração do Senhor Secretário de Estado.
 Pergunto o seguinte: 
Quando é que essa inviabilidade se tornou notável? ou então, desde quando é que o porto se tornou inviável?
Julgo que o Secretário de Estado foi infeliz na sua declaração, porque depois de despedimento de mais de 100  (cem) trabalhadores, alegadamente por diminuir encargos salariais e outras despesas,  naturalmente a Empresa deveria  se tornar rentável. Obviamente alguém deve ter feito um estudo económico e financeiro para argumentar o tal despedimento.
 Caso contrario, diria eu que é mais um episodio político que se julga normal na nossa administração.
Entretanto os factos apresentados pelo Secretário de Estado  demonstram que actual Direcção ao contrario de uma boa gestão ou de  rentabilizar a Empresa, levou-a  a falência.
Se partirmos de uma visão  analógica entre as  declarações do actual Director Geral dos portos da Guiné-Bissau, Senhor Mário Mussante, que afirmou perante a comunição social,  que houve desvio de mais de  6 000 000 000 (seis bilhões) de fcfa, nos cofres da APGB, durante  o período de transição e as recentes declarações do Secretário de Estado sobre  inviabilidade da Empresa,  leva-me a tecer seguintes  questões e conclusões:
- Senhor DG,  pode nos informar da media do volume de negocio da Empresa?
- Senhor Director Geral quanto é que encontraste nos cofres da APGB?  Porque a Direcção cessante deixou mais de que 1 000 000 000 (um bilhão) fcfa,  acontrário dos 290 000 000 xof (duzentos e cinquenta milhões) sendo 40.000.000 nos cofres da APGB. Porque que este montante se encontrava no cofre? que herdou da direcção até 17 de Maiol de 2012, da qual o Senhor foi Director Geral.
E se, as acusações do actual Director Geral forem verdadeiras, leva-me atribuir mérito a gestão do período de transição que além dos “desvios de 6 000 000 000 FCFA (Seis Bilhões)” conseguiu viabilizar a Empresa  e não despediu trabalhadores.
 Acho salutar pautarmos para  declarações  baseadas nos factos com rigor técnico e não  baratas com vista angariar de adeptos ou confiança do governo, pois gestão é uma ciência com os seus princípios e regras explicitas.
E se os factos apresentados pelo Secretário de Estado dos Transportes e Telecomunicações fossem verídicos,  naturalmente o  porto de Bissau não estaria sob gestão pública até a presente data.
O valor a cima herdado não era suficiente para pagamento de dois meses de salario em atraso (existem provas  documentais).  Um contrato de prestação de serviço assinado pelo então Director Geral (Mário Mussante) e empresa SANTY COMERCIAL no valor  mensal de 25.000.000 (vinte e cinco milhões)  de fcfa,  para aluguer de Maquinas movimentaçao de contentores nos horários normais de trabalho e  8.000.000 (oito milhões) de fcfa para horários extras, sem  contar com os custos de aluguer de camiões porta contentores que  transporta contentores de cais para terminal dos contentores. Mais de 100.000.000  (cem milhões) de fcfa  de dividas que foi logo apresentado pelo seu então  Diretor Financeiro, Senhor  Amadu Lamine Sane (existem provas documentais);
62.000.000 (sessenta e dois milhões) de Fcfa de juros bancários para pagar;
300.000.000  (trezentos milhões) de Fcfa de divida com o Senhor Mário da Empresa ASCON (existem provas documentais). O montante foi apresentado pelo Anselmo Bartolomeu Gomes Lopes MOTCHA. É a divida relativa ao processo obscuro da  pavimentação  que custou ao Estado da Guiné – Bissau o famoso valor de 2.5 bilhões de fracos CFA financiado pelo Banco da África Ocidental (BAO), a obra mal executada pela direçao de Mario Musante e que foi assumida pela então Direcção, tudo foi despesa do entao Direçao.
Entretanto, pelo contrario do que se tenta insinuar, foi graças a gestão do período de Transição cujo Director Geral  Senhor Augusto Cabi:
- O porto de Bissau se ostenta com duas maquinas novas (provas matérias);
- Liquidar  juros em atraso das dividas contraídas pela então direcção com os bancos  comerciais de Bissau, antes da data prevista;
- Negociou valor de 62.000.000 Fcfa com o BAO, quer dizer o porto já não conta com esse desconto.
A direcção cessante contratou justamente trabalhadores que foram expulsos para substituir mais de 300 trabalhadores com  produtividade a meia gás. Foi comprovado que um estivador africano sobretudo de porto de Bissau onde atividades são manuais, não pode resistir 15 anos de trabalho, por isso foi necessário recrutar a mão de obra jovem com mais força afim de aumentar a produtividade portuária.
Pronto  nós chegou um homem com a sede de vingança e de reprovar tudo da direcção cessante, porque para ele a gestão é milagre!
A ver vamos...
Desafio Mario Mussante a apresentar as sua despesas!
Se a Empresa for a bancarrota então alguém roubou! e quem é?
Bissau, 28 Jul 15 (ANG) - O Secretário de Estado dos Transportes e Comunicações afirmou  que o Porto de Bissau não é viável porque acarreta  mais despesas do que gerar lucros, e corre o risco de ir a bancarrota.
Segundo a replica do Secretario do Estado no parágrafo anterior, nunca na historia de Gestão portuária no mundo, ouvi que um porto principal do país foi a bancarrota, será primeiro na historia da humanidade o porto do meu Pais no qual fui dirigente. Se isso acontecer é resultado de má gestão no seu alto nível.

E do conhecimento de todas gentes que neste período exportação porto de Bissau não tem dinheiro, roubo generalizado, sobretudo neste período que se fala da privatização, cada qual está  aproveitar RABATA-RABATA ASSUMBULELE.
 Onde foi o dinheiro?
Serpente voltou a o engolir? 
Guineenses é bom que unamos, caso contrario, continuaremos a remar sem rumo, Porque problema crónico que os guineense têm é a falta de união e a especulação.

Augusto Cabi

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