quinta-feira, 23 de julho de 2015

"A SACUDIR A ÁGUA DO CAPOTE"



Ponho a minha própria mão no fogo afirmando que o texto publicado no blog. "Ditadura do consenso", foi encomendado pelo "eternamente candidato à Presidência da República" da Guiné-Bissau, exilado em Cabo Verde.  De certeza, a carta foi redigida por um dos seus  "advogados" e admiradores juramentados. Ele próprio - todos o sabemos - não tem "pena" suficiente para tanta verborreia. 

Ainda teve a lata de falar o quê? Se não fosse reles, como diz, era spider-man1 ou burro. O senhor foi furriel do exercito colonial; testa-de-ferro de Nino Vieira; infiltrado no PAIGC; quem no lugar de argumentação usa a técnica de aliciamento ao seu semelhante; e carrasco. Será que pensa que pode tapar o sol com peneira, ao dizer: "Uma coisa é certa, quer se queira quer não, Cadogo, apesar de todas as contingências e jogos de contrapoder que envolveram e minaram sobre maneira as suas duas passagens à frente do governo guineense, ele conseguiu deixar a sua marca de referência que pontificado pelo trabalho e resultados palpáveis nunca antes alcançados por nenhum governo anterior na Guiné-Bissau. Isto tudo, apesar de, em ambos os casos ter sempre governado num ambiente de pressão, quase terror e de não-guerra, pontuado pela pressão, ameaça e insubordinação permanente de uma horda tribal de homens armados que se chamou erraticamente de "Forças Armadas" ?

Em primeiro lugar, Cadogo Jr., nunca respondeu a pergunta sobre a razão da sua fuga do exilo em Portugal para Cabo Verde. Por outro lado, vê-se, claramente, que o dito-cujo, para além de se furtar à explicação sobre os motivos do seu encontro com os deputados do PAIGC em Lisboa, mostrou-se ser um indivíduo que apenas acredita na justiça nacional quando essa lhe favorece a si.

Na sua explanação pode concluir-se o seguinte: 1) enquanto governante parece ter sido o único, ao longo da história política da Guiné-Bissau, a governar num ambiente de pressão, quase terror, etc.; 2) estranhamente, Cadogo Jr., tem sido, de facto, o único político guineense com veia racista e salazarista, a ponto de confundir as nossas gloriosas Forças Armadas com uma horda tribal. A frase expressa até dispensa comentários. 3) Cadogo Jr., conseguiu, isso sim, deixar marca de referência pontificada pela trapaça e morticínio na Guiné-Bissau. 4) O assassinato de Nino Vieira e Tagme Na Waie - quer queiramos quer não - tinha um cunho fortemente político. Como podia o Primeiro-ministro na altura, ter justificado o seu silêncio ou indiferença  com a ideia de que o assunto estava nas mão da justiça, sem ter pedido sequer - durante o seu mandato - investigação sobre o caso?

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