sábado, 11 de julho de 2015


FRAGMENTOS DA ENTREVISTA DO
LÍDER DO MDG, SILVESTRE ALVES:


Condição de governação

“O Primeiro-Ministro sabe muito bem que, em qualquer país europeu, ele já não teria condições de permanecer no Governo pelas suspeitas à roda da sua pessoa, quer relativas a negócios, quer relativas à proteção de pessoas dadas como condenadas, quer pela situação em que a sua família esteve envolvida”, afirmou segunda-feira em Bissau o líder do partido MDG.

Inspiração em Nelson Mandela

No entender de Silvestre Alves “como homem inteligente e informado, não precisa que lhe seja lembrado a hombridade de Nelson Mandela quando a Mãe da Nação se viu envolvida em suspeitas. Nelson deixou o campo aberto à ação judicial, livrou-se de qualquer suspeita de favorecimento. 

Obrigação política

Consta na imprensa que apresentou queixa-crime contra a associação, mas não se lembrou que, politicamente, no mínimo, deve uma explicação ao país, referiu o político para a seguir precisar que “o Primeiro-Ministro terá que se lembrar que na Europa, todo o titular de cargo público que for tido por suspeito apresenta a sua demissão. Ninguém se atreve a invocar a presunção de inocência porque, por outro lado, caso se venha a comprovar, a imagem da instituição ficaria irremediavelmente manchada.”

Gravidade da situação do país

“Na verdade, se a Guiné fosse uma casa, depois de tantos anos em estaleiro, o melhor seria deitar tudo a baixo e reiniciar. É aqui que o Governo parece não ter consciência da gravidade da situação, da necessidade de estruturar, reorganizar e reformar as suas instituições, de educar, formar, projetar e implementar uma ideia realista desenvolvimento, com a participação de todas as franjas da nossa sociedade”, criticou. 

Membros do Governo arguidos

De acordo com o líder do MDG, todos os outros casos que deram lugar a clivagens conhecidas ou não, destacam-se a dos ministérios dos Negócios Estrangeiros, ministérios dos Recursos Naturais e do Secretário do Estado das Comunidades. Pessoalmente, o Primeiro-Ministro deixa-nos alguns casos pessoais. O Governo tem de ser digno porque nos representa, a todos. Não é espaço para aprendizes, nem para gente de comportamento duvidoso. 

Presunção de Inocência

A presunção de inocência que é um corolário dos direitos fundamentais de liberdade e da honra e bom nome não pode contender com o direito da comunidade política de se proteger e de assegurar uma representação idónea e isenta, defende Alves.

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