quarta-feira, 8 de julho de 2015

APOIO EXTERNO VS LEGITIMAÇÃO
INTERNA

De acordo com um comunicado conjunto no final de uma reunião entre a União Europeia e o Governo, em Bissau, a União Europeia (UE) exprimiu, ontem, a sua preocupação perante aquilo que chama de recentes "crispações institucionais" ocorridas na Guiné-Bissau, referindo-se a divergências políticas entre o primeiro-ministro e o Presidente da República.

Finalmente, os adeptos de governo de arguidos na Guiné-Bissau parecem comungar os mesmos vocabulários que o nosso. São os mesmos que apoiavam Carlos Gomes Júnior. “Crispação institucional” parece ter perdido o significado inicial de oposição armada ou militarizada, étnica, balanta, tráfico de droga, etc.. na nossa terra. Parece, ultimamente, ter sofrido um grande avanço ideológico-político. E, de um momento para o outro, deixou de servir de “cavalo-de-batalha” para blasfemar as nossas forças armada e de segurança. Elas (“crispações institucionais”) agora entendem-se, tão-somente, como contracções espasmódicas musculares (ou nervosas) entre cidadãos titulares de órgãos de soberania na nossa terra. Aonde está o problema?



Contudo, continua de pé a seguinte questão: porque tento drama por parte da EU (e CPLP), sobre este assunto, se a Guiné-Bissau já não se encontra na idade da pedra, na época em que se eliminavam as hipóteses do contraditório, do pluralismo político e de convivência democrática entre os filhos da Guiné-Bissau? Sabemos, pois, que o “peão” vos pertence, mas pago para ver se um simples acto de mudança de governo - tão normal em democracia - se virá a transforma-se num apelo à guerra, na Guiné-Bissau.

Pátria ou morte, a Guiné-Bissau vencerá! 

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.