APOIO EXTERNO
VS LEGITIMAÇÃO
INTERNA
De acordo com um comunicado conjunto no final de uma reunião
entre a União Europeia e o Governo, em Bissau, a União Europeia (UE) exprimiu,
ontem, a sua preocupação perante aquilo que chama de recentes "crispações
institucionais" ocorridas na Guiné-Bissau, referindo-se a divergências
políticas entre o primeiro-ministro e o Presidente da República.
Finalmente, os adeptos de governo de arguidos na
Guiné-Bissau parecem comungar os mesmos vocabulários que o nosso. São os mesmos
que apoiavam Carlos Gomes Júnior. “Crispação institucional” parece ter perdido o
significado inicial de oposição armada ou militarizada, étnica, balanta, tráfico
de droga, etc.. na nossa terra. Parece, ultimamente, ter sofrido um grande
avanço ideológico-político. E, de um momento para o outro, deixou de servir de “cavalo-de-batalha”
para blasfemar as nossas forças armada e de segurança. Elas (“crispações
institucionais”) agora entendem-se, tão-somente, como contracções espasmódicas musculares (ou nervosas) entre cidadãos titulares de órgãos de soberania na nossa terra. Aonde
está o problema?
Contudo, continua de pé a seguinte questão: porque tento
drama por parte da EU (e CPLP), sobre este assunto, se a Guiné-Bissau já não se
encontra na idade da pedra, na época em que se eliminavam as hipóteses do
contraditório, do pluralismo político e de convivência democrática entre os
filhos da Guiné-Bissau? Sabemos, pois, que o “peão” vos pertence, mas pago para ver se
um simples acto de mudança de governo - tão normal em democracia - se virá a transforma-se
num apelo à guerra, na Guiné-Bissau.
Pátria ou morte, a Guiné-Bissau vencerá!
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