OLÁ
AMIGO DOKA..., anonimo
Escutei bem e com muita atenção o teu trabalho, pelo que, mais uma vez, felicito-te
pelo contributo que tens trazido para o debate político guineense, sobretudo em matéria da história recente
do nosso país. Entre todos os entrevistados, houve um que despertou a minha
curiosidade: Braima Camará. Ora, todos sabemos que esses cadidatos gravitam
pela liderança no PAIGC não são mais que uma espécie de “freelancers” (marionetas).
E – permita-me a frontalidade - o Braima Camará não escapa essa qualificação. Para
mim, são todos comprometidos com poderes mafiosos instalados no exterior.
Nenhum deles me convence. Por outro lado, entendo que o PAIGC, não merece o
futuro que as lideranças pós-independência se lhe vêm infundindo.
No caso do candidato Braima Camará, reti duas coisas: 1)
impende sobre sí uma grave suspeição por ter sido indiciado no crime de trafico
de droga em Portugal; e 2) o fato de ele próprio revelar-se arrojado para negócios,
citando a époco em que cresceu como empresário, etc.. Ora, independentemente de
filho de quem fosse, ou até do seu fraco nível de escolaridade, só esses dois
fatores jogam negativamente contra a sua ambiçaão política. O cadastro do homem
contém mácula difícil de purificar. E, por outro lado, o fato de ter sucessos
em negócios não implica a capacidade para liderânça política. Aliás, a
promiscuidade entre a governação e os negócios tem perigado a paz no nosso continente.
Todos sabemos! A candidatura de Braima Camará à liderança do PAIGC é tipicasmente
a reedição da fórmula “cadoguista” no partido libertador. Ou seja, seria mais
uma tentativa de “resgate financeiro”, como ocorrera no passado recente,
daquela formação política em bancarrota, em que carlos Gomes asenhoreou-se do
partido como se de sua empresa privada se tratasse. Não é por acaso que Dr.
Fadul o carecterizou como alguem que sempre “fez negócio consigo mesmo”. Se este
tipo de postura política vencer o próximo congresso ditará de vez para o lixo o
paradigma político-filosófico cabralista do PAIGC.
Bom trabalho Doka!
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