sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Nota de esclarecimento do Embaixador Idrissa Embaló,
sobre o artigo do António Aly Silva, acerca dos
“refugiários” sírios

Há umas semanas o senhor António Aly Silva publicou no seu blog
“ditadura do consenso” que eu teria vendido um passaporte
diplomático à alguém. 
É falso. É absurdo! Porque por um lado, a
minha consciência humana e profissional, graças à Deus, nunca me
permitiria fazer tal acto. 

Por outro lado, tantos passaportes
diplomáticos assim como os de serviço são emitidos
exclusivamente em Bissau, ao nível duma estrutura única,
competente e habilitada para tal.

Dia 15 de Dezembro 2013 o mesmo senhor Aly Silva publicou no
seu blog, dizendo que o grupo dos “refugiados” sírios foi
organizado e encaminhado para Bissau, a partir de Dakar, referindo
minha pessoa como autor. 

Outra vez tenho que repetir, dizendo que
é totalmente falsa e escrupulosamente absurda esta afirmação.
Sabe-se que os “refugiados” sírios, nem de escala estiveram aqui
no Senegal. 

Se alguém tiver dúvida, que contacte as Autoridades
senegalesas para certificar esta minha afirmação.
No mesmo artigo do dia 15 de Dezembro, senhor Aly Silva lança
especulações estranhas, absurdas e que nada de verdade
correspondem. 

Ele escreve que fui a França, onde ainda
permaneço. 

Com as minhas desculpas, mas aqui tenho que utilizar
vocabulário que não tenho habito de usar, dizendo que é tão
berrante esta afirmação do senhor Aly que, até mesmo, dá para rir:
Já faz anos à fios que eu não vou a França. Quem tiver dúvidas
disso que contacte as Autoridades francesas competentes. Senhor

Aly, mais outra vez, também ali a “bala saiu pela culatra”.
Continuando nas suas palhaçarias, Aly Silva escreve que fui
chamado à Bissau para dar “explicações”. Repito a dizer: EU
ESTOU AQUI EM DAKAR! Não fui nem a França e nem a Bissau.

Ninguém me chamou a Bissau; pois, nem de longe há razão para
tal.
Uma coisa é certa, senhor Aly Silva:
(i) A minha dignidade, nem o senhor e nem uma outra pessoa
vai puder manchá-la porque não há razão para tal;
(ii) não vou estar desanimado a trabalhar para a Guiné-Bissau
por causa de provocações maldosas.
Que Deus livre de maldade à toda a Humanidade!
Idrissa Embaló
(Embaixador)

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