CANDIDATO
Braima Camará.
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PARTIDO AFRICANO DA
INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO VERDE
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VIII Congresso
Ordinário do PAIGC /Cacheu—2013
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POR UMA LIDERANÇA DEMOCRÁTICA E INCLUSIVA
Gabinete de Coordenação Politica
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Comunicado
O Projecto “Por uma Liderança Democrática e
Inclusiva”, tendo tomado conhecimento do conteúdo do acordo denominado “Aliança
para a Unidade e Coesão do PAIGC”, vem tornar público o seguinte:
O Projecto “Por uma Liderança Democrática e
Inclusiva”, sem prejuízo da sua avaliação quanto ao mérito da iniciativa,
respeita os esforços das diferentes sensibilidades e correntes de opinião na
busca de soluções para os inúmeros problemas funcionais que Partido enfrenta,
uma vez que a busca de alternativas que minimizam o nível de conflitualidade e
contribuam para um diálogo construtivo constitui um dever de todos os militantes,
sem excepção.
Contudo convém relembrar que as competência para proceder à correcção e ajuste dos documentos a submeter à intenção do VIII Congresso Ordinário do Partido, cabe à Comissão Nacional Preparatória criada pelo Comité Central, sendo por conseguinte inaceitável que um punhado de Dirigentes, ainda que bem-intencionados, tenham a veleidade de se propor usurpar e substituir o referido Órgão Estatuário criando uma pretensa “Comissão Técnica Conjunta para correcção e ajustes à proposta de Ante-Projecto de Revisão dos Estatutos, do Regulamento Eleitoral e do Regimento do Congresso, à luz da presente Aliança”.
O Ante-Projeto Revisão dos Estatutos e a proposta
Alternativa de Revisão Pontual, com os comentários e subsídio que lhes foram
aportados durante a sua apreciação e discussão pelos militantes nas conferências
sectoriais e regionais, são os documentos base, não se podendo pretender,
agora, forjar e introduzir documento com elementos que não foram objecto da
tramitação de consulta previstas nos estatutos do PAIGC.
Para o nosso Projecto estas atitudes são actos de
puro desespero e uma clara tentativa de buscar de soluções ilegais que fazem
antever uma clara pretensa em tentar
manipular os trabalhos do Congresso com a invenção de textos preparatórios
e normativos que sirvam as obscuras pretensões da dita Aliança para a Unidade e
Coesão do PAIGC.
Com este posicionamento e atitude tão claramente
expostos pela Aliança para a Unidade Coesão do PAIGC, esta facção demonstra
claramente que não pretendem nem a estabilidade interna do partido e
consequentemente da Guine Bissau, mas sim servir única e exclusivamente os seus
interesses pessoais.
Levar por diante esta pretensão, está a Aliança para
a Unidade Coesão do PAIGC a criar todas as condições para a inviabilização do
Congresso e consequentemente o da não participação do PAIGC nos próximos
embates eleitorais, razão pela qual o Projecto “Por uma Liderança Democrática e
Inclusiva” expressa a sua firme e irrevogável determinação de lutar
intransigentemente contra estes pressupostos atentatórios aos superiores
interesses da grande e esmagadora maioria dos militantes e simpatizantes do
PAIGC e de uma esmagadora maioria de guineenses que se revêm no nosso grande
Partido.
Outrossim, o Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”, reafirma a posição anteriormente manifestada sobre o modelo organizacional, preconizando uma revisão pontual dos aspectos dos actuais estatutos que tenham sido causa próxima de conflitualidade interna, reservando uma eventual revisão profunda para um congresso extraordinário a convocar para o efeito.
O Projecto “Por uma Liderança Democrática e
Inclusiva” condena as arbitrariedades, discriminações e violações sistemáticas
das mais elementares regras de funcionamento do Partido e respectivos órgãos,
atitudes essas que estão a minar os valores de confiança e credibilidade do
processo preparatório do VIII Congresso Ordinário, bem com a coesão interna do
Partido.
O Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva” exorta as estruturas competentes a absterem-se de comportamentos que tenham como resultado prático os sucessivo e inadmissíveis adiamentos do Congresso, com o risco sério do Partido não participar nas próximas eleições legislativas mascadas para 16 de Março próximo. Caso tais comportamentos persistam serão tomadas medidas preventivas tendentes a salvaguardar os superiores interesses dos militantes e simpatizantes do partido e do povo da Guiné-Bissau.
O Projecto “Por uma Liderança Democrática e
Inclusiva” congratula-se com a circunstância das demais candidaturas
reconhecerem a necessidade de federar numa aliança todos os projectos
minoritários como forma de tentar contrariar a vontade da maioria absolutamente
inequívoca expressa nas assembleias de base, conferências sectoriais e
regionais e neste contexto, convém relembrar um facto real, pois durante todo
este processo, o nosso Projecto esteve sempre sozinho contra todos e a
assinatura desta Aliança só vem confirmar de facto e de jure o que na prática
sempre tivemos em conta, ou por outras palavras, foi oficializada a “queda da máscara” e a instauração da
estratégia “Todos contra um”.
Afinal
de contas a máscara caiu e o rosto dos que coligaram para lutar contra a
herança deixada por passado recente de liderança mostraram o que são na
realidade, gente sem escrúpulo e querendo o poder a todo o custo, mesmo pisando
as mais elementares regras ditadas pela ética e pela moral.
Normalmente
um velho ditado que citamos, diz que “quem tem telhado de vidro não atira
pedras ao vizinho” e por isso mesmo só queremos relembrar ao líder sucumbido de
uma frente que há menos de três semanas, em Cantchungo, Farim, Bafatá e mesmo
em Bubaque, camiões transportaram arroz, óleo de mancarra, para além de
dinheiro vivo que foram distribuídos aos delegados a olho nu e se tiverem a
ousadia de negar, apresentaremos provas destes factos.
Desde
a primeira hora o Projecto “Por uma
Liderança Democrática e Inclusiva” e o seu candidato Braima Camará foram
categoricamente firmes em repudiar os sórdidos e maquiavélicos planos traçados
por uma Plataforma, cujos contornos sinistros só visam perpetuar os que ontem
atentaram contra os superiores interesses do PAIGC e da Nação Guineense e cujos
planos tiveram início com a colaboração de uma Comissão de Textos cujos
objectivos eram o de conseguir chegar à Presidência do PAIGC, numa união entre
oportunistas e “putchistas”.
Estávamos
em crer que muitos dos nossos camaradas, embora adversários numa luta que
pensávamos democrática para alcançar a liderança do PAIGC, jamais se
inclinariam perante o modelo proposto pelos veteranos, porque durante todo o
período das discussões em torno do modelo de liderança, defenderam sempre e em
voz alta a continuidade do que os actuais Estatutos definiam.
Afinal,
muitos dos nossos camaradas que sempre defenderam que a defesa do modelo
preconizado pelos Estatutos de Gabú só teriam um defensor, hoje quando estamos
em vésperas do nosso VIII Congresso Ordinário, eis que a máscara de Domingos
Simões Pereira, abandona a defesa desses Estatutos, porque os veteranos lhe
sussurraram que continuando sozinho jamais teria hipóteses de conquistar seja o
que for e a única condição seria o de aceitar integrar a Plataforma, como forma
de todos juntos, derrubarem o Projecto “Por uma Liderança Democrática e
Inclusiva” e o seu candidato Braima Camará.
O
Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva” e o seu candidato Braima
Camará estão de facto fortes e conseguiram conquistar a confiança dos
militantes e dos dirigentes do PAIGC, pois este Projecto nasce do interior do
nosso Partido, de uma candidatura de Camaradas, vinculada aos valores do PAIGC
e sem sombra de dúvidas trata-se de um projecto de democracia política,
económica, social e cultural, comprometido com a resolução dos problemas
básicos do povo guineense, especialmente nos domínios da educação, saúde, do
saneamento, do emprego e do combate à pobreza. Em suma, trata-se de uma
candidatura que representa as aspirações legítimas dos militantes do Partido e
do povo guineense em geral.
É
esta a diferença que subsiste entre a Aliança para a Unidade e Coesão do PAIGC
e o Projecto “Por uma Liderança Democrática e Inclusiva”.
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