sábado, 21 de dezembro de 2013

Cidadãos pros a Dr. Koumba yala na presidência da Guiné-Bissau

Resposta à carta aberta ao Dr. Koumba Yala de autoria do Sr. Dr. Filomeno Pina

Somos um grupo de quatro (4) cidadãos guineenses, que de forma incondicional e voluntária, decidimos abraçar e apoiar o projeto político daquele que foi e é um grande lendário político, de grande renome nacional e internacional da política guineense, Dr. Koumba Yala. Reconhecemos que é o único líder com ambição e comprometimento de unificar o nosso povo, e com projeto viável para desenvolvimento do nosso pais. E, por isso, aproveitamos convidar à todos concidadãos, amantes e simpatizantes da paz e do desenvolvimento da Guiné-Bissau, que abraçarem à esse mesmo projeto. 
Prezado Sr. Dr. Filomeno Pina, a nossa intenção não é para contestar a sua liberdade de manifestar as suas posições sobre a vida do nosso pais, pois a reconhecemos muito bem, e com todo mérito, sendo concidadã guineense. Por conseguinte, de igual modo queremos exercer a nossa, e apelamos a sua compreensão a esse propósito. 
Sr. Dr. Filomeno Pina, apesar de tentar em salientar a sua relação amistoso e afeto quase familiar com Dr. Koumba Yala, considerando as normas de boa convivência do nosso povo, que trazemos há muito tempo na nossa cultura. Porém, é bem latente os intentos preconceituosas, acusatórias e incoerentes, ou melhor, esse seu sermão ao Dr. Koumba Yala, não aprova o seu afeto amistoso ou familiar, como pensa que conseguir-se-ia disfarçar. Senão, ia fazê-lo pessoalmente ou diretamente, mas não publicamente.
Atual realidade do nosso pais, requer um líder com imensa capacidade de estimular a participação de todos guineenses a propósito do nosso programa maior (construção do pais), isso, através de uma unificação e reconhecimentos de todas as forças do pais.
Consideramos de preconceituoso, os seus conselhos ao Dr. Koumba Yala, pois intenciona subestimar a sua capacidade e esforços de proporcionar a unificação do nosso povo, motivada pela sua única ambição de ver o nosso pais desenvolvido e a conhecer a mais acalmia e tranquilidade desse mundo. Ambições essa que desde sempre demarcou no percurso político desse que foi e é grande líder e maior expoente da político guineense.
Dr. Koumba Yala, sempre foi um político presente, a par, solidário e preocupado com sofrimento do seu povo. Pelo que, nos tristes e terríveis momentos da história da vida da nossa jovem democracia, onde quase nenhum guineense se disponha de garganta para falar da dor e sofrimento que o então liderança do país imponha ao nosso povo. E ele (Dr. Koumba), ariscou corajosamente em desafiar expondo os sofrimentos que o nosso povo levava, com direitos proibidos de qualquer tipo de reclamação. É este tipo de político que o Sr. Dr. Filomeno Pina está querendo descartar, pior que um papel guardanapo, a favor dos políticos da temporada das eleições no pais.
Desse propósito, lhe (Sr. Dr. Filomeno Pina) questionamos: Porque não pregar um sermão a esses candidatos de “freelance” que só surgem nas temporadas eleitorais?
Mostrou que a sua motivação em redigir essa missiva ao Dr. Koumba Yala, tem a ver com a degradação da sua imagem, tendo em conta aos futuros desafios eleitorais. Por isso, lhe questionamos. Como é que a decisão em participar numa embate eleitoral, sendo cidadão em pleno gozo dos seus direitos e liberdades, pode denigrir a imagem desse cidadão?
Digamos acusatório, os seus conselhos, pois, tenta relacionar somente os protestos do Dr. Koumba Yala dos resultados do primeiro turno do passado pleito eleitoral com ocorrência de golpe de esta último, querendo sutilmente colocá-lo como cumplice, contraindo assim os legítimos papeis consagrados da justiça. Se bem que sabemos, é muito natural numa democracia, a contestação de resultados eleitorais baseado nos recursos reconhecidos pelo sistema jurídico, e que também, qualquer candidato é livre de desistir de um desafio eleitoral, se bem o apetece fazer.
Reconhecemos com todo mérito, como concidadão, a sua liberdade, em manifestar as suas ideias sobre a vida do nosso país e do povo. Porém, com muita magoa e decepção, lamentamos da sua posição ou propostas manifestadas na sua carata aberta ao Dr. Kouba Yala, dada a atual conjuntura política, pois, tínhamos e temos grande admiração pelas suas capacidades de análise da situação política do nosso país. No entanto, não conseguimos compreender como conseguiu conceber uma ideia de tamanha inidoneidade e desprovido de sapiência da realidade sócio-político do nosso país, como essa que expos nessa carta.
Ainda, classificamos de incoerente o seu conselho ao Dr. Koumba Yala, pois, não vejamos o suporte para se considerar essa sua ideia de dos guineenses, aliás, desconhecemos do referendo que fez para apurar tal conclusão. 
Igualmente, achamos que tem outros candidatos que certamente estão muito assedentados desse seu sermão, isto é, os seus sermões enquadraria melhor se o endereçasse aos outros candidatos, mas não ao Dr. Koumba Yala.
Por exemplo, caso do Carlos Gomes Jr. (CADOGO), que relutantemente tenta em voltar à Guiné-Bissau para se candidatar. Sendo que foi deposto através de um golpe militar, cujo os autores permanecem mais poderosos nas chefias do comando militar, e ainda, houve indícios de eventual envolvimento do Sr. CADOGO Jr. nos assassinatos e torturas de muitas figuras públicas do pais. 
Portanto, é muito difícil a possibilidade de coabitação entre eles, considerando a experiência do passado, dada a esse contraste. É como a expectativa de haver uma convivência harmoniosa entre cão e gato.
Caro Sr. Dr. Filomeno Pina, a história humana já nos comprovou bastante, que as posturas de exceções será capaz de trazer soluções viáveis perante a nossa atual conjuntura política. 
Senão, vejamos o exemplo da cativante história do Nelsom Mandela. Nos primórdios da implantação da democracia na África do Sul, em particular, houve discriminações para com os povos negros para exercerem os seus direitos cívicos, para participarem nas escolhas dos dirigentes do pais, quanto mais, por acaso, as suas participações como candidatos, para serem escolhidos como dirigentes do seu pais. Contra essa e mais outras causas, motivou a revolta do povo negro, sob liderança do Nelsom Mandela, por isso, decidiram o seu afastamento, isto, na prisão por 27 anos. Com isso, pelo que sabemos, segundo a história, não proporcionou a tranquilidade e bem estar na África do Sul.
Portanto, considerando as experiências históricas, apelamos que pensemos em construirmos um pais justo e equilibrado, onde enquadrará toda a nossa adversidade e potencialidades, sem qualquer discriminação.
Nosso caro Sr. Dr. Filomeno Pina, gostaríamos que saiba que o Dr. Koumba Yala é um candidato, se calhar, o único sem compromisso e pacto com, ou sob recomendação e amando da CPLP e Portugal, e sim, do nosso povo. 


Viva Guiné-Bissau,
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