PASSOS
COELHO VISITA
GUINÉ-BISSAU
Atenção:
a Guiné-Bissau não é casino ou bordel. E o nosso povo é alérgico à corrupção e
à delinquência política, factores que tem perigado a paz e a estabilidade na
nossa terra.
Segundo a notícia avançada
por Correio
da manhã publicada ontem, o primeiro-ministro português viaja
no sábado para Cabo Verde, onde participará nas comemorações do 40.º
aniversário da independência deste país, no domingo, e de lá partirá para a sua
primeira visita oficial à Guiné-Bissau, na segunda-feira. Durante essa visita
oficial, será assinado o Programa Estratégico de Cooperação entre Portugal e a
Guiné-Bissau para 2015-2020, ao qual está associada uma verba de cerca de 40
milhões de euros para promover a democracia e o desenvolvimento deste país da
África Ocidental, que tem um histórico de instabilidade política. Acompanham
Pedro Passos Coelho nas deslocações a Cabo Verde e à Guiné-Bissau o ministro de
Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, e o ministro da Saúde, Paulo
Macedo.
Sugestão para a viagem do
homólogo do DSP: levar também na sua “mala diplomática”, o exemplo de
levantamento da imunidade ao deputado português do PSD Miguel Macedo,
ex-ministro da Administração Interna, para que seja ouvido como arguido no caso
dos vistos gold, sendo que cerca de dez membros do governo da Guiné-Bissau,
chefiado por Domingos Simões Pereira, estarão nas idênticas condições. Mas
todos eles recusaram imitar o gesto honroso de Macedo em apresentar a demissão
do governo, até à presente data. Não serão casos típicos de abuso de poder?
Portanto, a bem ou a mal, um dia sairão com os seus próprios pés. E nesse dia,
os "historiadores" se encarregarão de juntar o acontecimento à lista
de instabilidade política daquele país da África Ocidental. Se, porventura, não
tomar essa diligência, os 40 milhões de
euros para promover a democracia e o desenvolvimento na Guiné-Bissau, transformar-se-ão em investimento no escuro.
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