Simões Pereira admite possibilidade de concorrência na rota aérea Bissau-Lisboa
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau admitiu esta quarta-feira a possibilidade de abrir à concorrência a rota aérea entre a capital do país e Lisboa, explorada exclusivamente pela TAP.
«A única forma de influenciarmos os bilhetes é promovendo a concorrência. Temos que ser capazes de pensar nisso, temos que ser capazes de criar alternativas», referiu Domingos Simões Pereira numa conferência de imprensa em que foi confrontado com queixas de clientes da companhia aérea portuguesa.
Recorde-se que os governos de Portugal e da Guiné-Bissau assinaram segunda-feira um protocolo na área da segurança, que permite à TAP reativar a rota a partir de 28 de outubro - depois da suspensão por força do embarque forçado em Bissau de 74 passageiros ilegais em dezembro.
Algumas queixas colocadas até então prendiam-se com o elevado preço dos bilhetes entre Lisboa e Bissau (a rondar os mil euros por cada passagem de ida e volta, para uma viagem de pouco mais de três mil quilómetros, inferior a quatro horas).
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