RUI MACHETE APELA INVASÃO MILITAR NA GUINÉ-BISSAU
Os tugas e seus lacaios, estão desesperados! Depois do descalabro sofrido na guerra colonial no nosso país, temem agora avançar, sozinhos, para atacar a Guiné-Bissau. Após a encenação colonialista de Luís Campos Ferreira, em Malabo, passaram a saltitar de palanque em palanque a pedir forças para atacar o nosso país.
Numa conferencia internacional a decorrer no Palácio das Necessidades, em Lisboa, no dia 11 de Julho, sob o tema “Segurança no Golfo da Guiné”, O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, voltou a repetir a mesma cassete, lançando apelo sobre a necessidade de uma “força de estabilização internacional” na Guiné-Bissau para proteger as instituições, após as eleições ao fim de dois anos de autoridades de transição.
Disse Machete: "Para levar a cabo as reformas necessárias, o novo governo da Guiné-Bissau terá de ter não só o apoio financeiro da comunidade internacional mas também garantias de proteção das instituições legítimas".
Ai, as “instituições legítimas” estão em perigo? Quais os acontecimentos políticos ocorridos nesses dias que justificam a mobilização internacional de forças para a Guiné-Bissau? Parece confirmar-se a tese de que a “realidade” são mais as formulações que estão nas nossas mentes do que a realidade palpável que nos circunda. Já colocam, de caso pensado, “a caroça na frente dos bois”!
O que temos a dizer ao Ministro Machete é que está a desperdiçar a sua energia com estas ladainhas. O mundo registou as suas intrujices e nós também. E multiplicamo-las todas por zero!
O Ministro tuga devia olhar a sua volta antes de lançar para o mundo este tipo de bafos saudosistas. Portugal não tem o “magnetismo” político que lhe permita galvanizar apoios internacionais para “atacar” um país soberano, e que por sinal terá sido justamente nesse país que as suas tropas sofreram a maior derrota do século.
Senhor Ministro, é melhor tirar o cavalinho da chuva, porque, na Guiné-Bissau, não haverá forças “coloniais” ou estrangeiras a controlar o nosso país para que Portugal possa, afinal, abocanhar as nossas matérias-primas.
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