PARÓDIA ELEITORAL EM
PORTUGAL, Guiné Bissau está em apuros
A acrobacia eleitoral do PAIGC em Portugal aconteceu de
seguinte forma. É sabido que os seus agentes estão semeados em todas as
instituições públicas nacionais e internacionais. Ponto, portanto, de partida
para atacar com parcialidade todas as iniciativas nacionais. O processo de
recenseamento não escapou a regra. Os delegados e responsáveis da CNE mandatados
para inscrever os guineenses na diáspora em Portugal eram todos militantes do
PAIGC.
Para o processo de recolha havia apenas um kit.
Em Portugal, segundo os
dados estatísticos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, de 2011, residem
cerca de 18.400 guineenses, sem contar com os que adquiriram a nacionalidade
portuguesa ( cerca de 2200).
Neste
universo de potenciais votantes, os delegados da CNE apenas conseguiram recensear
3780, cerca de 20 %. Detetou-se, depois, que 90% dos inscritos no caderno
eleitoral eram essencialmente militantes, simpatizantes e familiares do PAIGC.
Resolveram adoptar a seguinte máxima: “se a montanha não vai a Mohamed, Mohamed vai a
montanha”.
A angariação virou “visitas domiciliárias” aos guineenses afetos a
esse partido ao PAIGC, nas costas dos restantes partidos. E tudo isto passou com
aquiescência e conluio de certos funcionários da Embaixada da Guiné-Bissau em
Lisboa e os lacaios de Cadogo Jr., Os maestros são: Embala Fernandes (Ministro
Conselheiro), Dr. Mota (Juiz) e o antigo Ministro dos
Negócios Estrangeiros, Djalo Pires.
Portanto, a estrondosa votação obtida pelo PAIGC e o seu candidato
presidencial, José Mário Vaz, se explica, em grande medida, pela artimanha dos militantes
e agentes do PAIGC e de Cadogo Jr., infiltrados na CNE. Conclusão: o escrutínio
não passa de uma simples paródia eleitoral.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.