AGORA, ELEIÇÕES NA SECRETARIA…
Estamos na derradeira etapa do escrutínio: na contagem dos votos e subsequente publicação dos resultados eleitorais. Quem seguiu a campanha eleitoral na Guiné-Bissau, dos candidatos e partidos políticos, facilmente saberá a tendência de voto.
Não restam nenhuma dúvida que o PAIGC e o seu candidato arguido não reúnem condições para levar de vencida estas eleições, logo de primeira.
Mas, como o “mundo” gosta de baralhar as cartas consoante os seus interesses, Ana Gomes, a tal da diarreia verbal, deu o tiro de partida para a confusão, no dia 13 de Abril, junto a uma mesa do bairro de Tchada, em Bissau, dizendo:
"Nenhuma força, nenhum elemento, nenhum indivíduo na Guiné-Bissau pode ter a pretensão de que o que quer que faça para pôr em causa os resultados eleitorais pode passar sem consequências".
Ora, com esta declaração, o PAIGC consciente do desastre eleitoral que o espera e para que não venha a ser apanhado em contramão, pula para ao terreiro, duas horas após o fecho das urnas a cantar vitória.
Todos sabemos que o processo de contagem é “rudimental” e moroso. Por exemplo, num universo de mil votos a contagem e toda a burocracia inerente ao processo pode demorar, no mínimo, quatro horas.
E, para que não venha a ser apanhado na posição de “contestatário” e a sujeitar as consequências, como a deputada da incontinência verbal ameaçou.
O PAIGC decidiu, então, atacar na secretaria e em duas frentes:
na comunicação social, convencer a opinião pública de que terá sido ele e o seu candidato-arguido o vencedor e, do outro lado, no aliciamento dos responsáveis da CNE, em largos milhões de francos CFA, que segundo consta, a tentativa de suborno terá sido denunciado.
Atenção: o PAIGC já está a semear vento…
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