NIN KU PENAAA…
NIN KU REMUUU…
NO RABIDA NO NA NOROSTIA
KOSTAAA….
Irmãos e compatriotas,
A nossa terra está, de novo, adiada!
Esta pequena estrofe de Tino Trimó, traduzida, chama
atenção do fato de que, muito embora, tenhamos as rédeas do nosso país nas mãos
(a soberania), não fomos ainda capazes de levantar voo, nem de dar a largada,
rumo a paz, democracia e desenvolvimento desejados. Continuamos a noroestear
pela costa!
A aversão ao colonialismo, salazarismo e neocolonialismo
é deveras insanável no nosso espírito! Poi,
para nós, os heróis da causa da liberdade e da independência têm que ser
honrados. É isso que nos coloca em oposição aos defensores da ideia de regresso
dos tugas. Eles odeiam a nós e as nossa forças armadas pela contribuição heroica
dos nossos combatentes no derrube do salazarismo. Esta corrente revanchista apoderou-se
da CPLP transformando-o num instrumento político de ingerência nos assuntos
internos dos nossos países. O comportamento da incontinente verbal,
eurodeputada Ana Gomes, a luz do dia 13 de Abril, junto a uma mesa de voto, no bairro de Chada, é prova palpável do insuperável
complexo colonial dos tugas e dos seus lacaios. Vejamos: para além do fato da Lei
proibir a presença de “não eleitores” junto ao local da assembleia de voto, Ela
vedada, por outro lado, qualquer propaganda
dentro das assembleia de voto e fora delas até à distância de 500 metros. Ora,
nesse dia, a histérica eurodeputada, não respeitou essa decisão legal! Ignorou tudo
e todos, cumprindo a sua promessa de Portugal “sujar” as mãos na Guiné-Bissau,
emitindo uma fedorenta declaração como sinal de apoio ao PAIGC e o seu
presidente, Domingos Simões Pereira e ao larápio-candidato, José Mário Vaz,
ameaçando e tentando incriminar a CEDEAO pelo apoio político ao Governo de
Transição e sobre o passado recente que justamente se procurava transpor nesse ato
eleitoral. O mais grave terá sido a passividade dos agentes da CNE e o “mundo” que
assistiam impávidos e serenos as provocações da ordinária eurodeputada
portuguesa Ana Gomes.
Irmãos e compatriotas,
Como estava a dizer, o futuro do nosso povo está, de
novo, embaraçado!
Venceram as formalidades eleitorais e a mentira! O sentimento do povo esse foi, mais uma vez,
reprimido. Ramos-Horta e Ana Gomes, podem refogar o prato como
quiserem, o moço de recados da CPLP não governará na Guiné-Bissau! O mundo viu
e assistiu o caudal de apoio do eleitorado ao PRS e ao Candidato independente Nuno
Gomes Nabiam. É fácil tirar ilações! O PAIGC e o seu arguido-candidato não chegaram a
atingir as percentagens das votações anunciadas pela CNE. A começar pelos percursos
políticos de cada um deles dentro do seu próprio partido, PAIGC. Os lugares que
ocupam hoje foram comprados. Fato que contribuiu para a divisão no seio do
PAIGC e do seu próprio eleitorado duranta o escrutínio. Portanto, são
realidades que todos conhecemos e assistimos todos os dias que não cola com os
arranjos formais da CNE para legitimar o governo do PAIGC no poder.
O moço de recados da CPLP e lacaio dos tugas, Domingos
Simões Pereira e o seu gatuno-candidato, José Mário Vaz, são expressão do terrorismo,
narcotráfico e branqueamento de capitais
na Guiné-Bissau.
Na Guiné-Bissau, “o povo é quem mais ordena”!
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