NÔ MATU: 140 MIL TOROS DE MADEIRA CONFISCADA
Actualizado às 18:00 horas
Será agora leiloada?
Segundo noticiou Angop, os donos da madeira confiscada terão 90 dias para reclamar junto de uma comissão interministerial a legalidade do processo de corte, sem o qual o produto avança para venda.
Disse o Ministro da Administração Interna, citando um despacho de Governo de Rubane: "Vamos analisar cada caso, se a pessoa conseguir provar que efectivamente a sua madeira foi cortada de forma legal, o produto não será vendido, se não, a comissão procederá a venda". Ai, chantagem?
Denota-se aqui uma mistura de decisões a tomar pelo Estado. Mas, qual é o primeiro passo, senhor Ministro: a) reclamação dos donos da madeira ou b) venda da madeira em hasta pública?
Não se pode confundir alho com bugalho. Como o Estado pode partir já com medidas extremistas? Tem algo escondido na manga?
Não se pode confundir alho com bugalho. Como o Estado pode partir já com medidas extremistas? Tem algo escondido na manga?
Porquê que se tem falado mais em venda da madeira em hasta pública, sem que essa decisão fosse precedida de uma triagem rigorosa por parte do Governo, ou seja, atender, primeiro, as reclamações dos seus donos, depois, então, decidir a tal venda?
Reconhecendo-se que o mal já está feito, o que pretende, então, o Governo di Rubane com esta atitude chantagista de colocação da madeira em hasta pública? Legalizar o roubo da mesma aos ditos proprietário?
- A meu ver, 90 dias seria o tempo bastante à triagem rigorosa e responsável por parte do Governo, para depois decretar a venda e punição dos criminosos.
Si nô ka finka péee...
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