GATO POR LEBRE
Eu não sou pessoa zangada, mas esses confessos delinquentes tiram o sono a qualquer um. Dizem que Nhu Morgado é engenheiro. Pergunto: qual é o seu sentido sobre a arte? Será que não viaja pelo mundo e nunca reparou na perenidade dos edifícios e monumentos dos povos e nações? Quer dizer a Guiné-Bissau é coutada da CPLP? Os empreendimentos na nossa terra serão sempre de carácter temporário, tipo barracas de campanha, para justificar o saque? Não temos identidade e não temos direito a "obras edificadas" de carácter vitalício? Há mais de 40 anos a aturar "merdices" dos governantes, chega!
Há bem pouco tampo, em 30 de Janeiro deste ano, o Governo di Rubane, e a Câmara Municipal de Bissau, ridicularizaram - no meu ponto de vista - o Presidente da República, José Mário Vaz na inauguração da primeira praça (Titina Sila) com acesso livre à Internet. O Presidente de todos nós guineenses, em boa fé, testemunhou o acto que se considerava como uma das promessas eleitorais de Nhu Morgado, tendo proferido palavras de felicitação ao Governo e a Câmara pelo passo dado rumo ao progresso. Afinal de contas era Wireless apanhado no ferro velho. Realizações "sem conta nem peso". Quanto o Governo não terá pago por essa porcaria de Internet na rua? Apenas se sabe que o trabalho fora feito com dinheiro mobilizado pela Câmara Municipal de Bissau e os postos de iluminação solar foram disponibilizados pelo PNUD, nada mais foi revelado na altura.
Agora dizem que há um consórcio português chamado "Net Sem Fios" que é a conjugação das empresas "Elmafe" e "Wifi Antena" que vai lançar - sem concurso público - um novo serviço de Internet na Guiné-Bissau. Que a equipa de trabalho constituído por três técnicos já se encontra em Bissau. A "autorização de execução" do serviço no nosso país da "Elmafe" e "Wifi Antena" ter-se-á derivado do facto de já terem operado em outros países da CPLP, como Angola e Moçambique. Já têm agendada a cerimónia da sua implantação na Guiné-Bissau a partir do dia 14 de Maio, contando com a presença das nossas autoridades, para nos fazer de otário.
O problema é que se esses miúdos que até dizem que estudaram. E muitos viveram na Europa, prometeram melhorar a saúde e a vida do nosso povo, como podem eles pensar em espalhar Wireless na rua, pelos jardins, nas palmeira, como quem não dispões de escolas, bibliotecas ou museus no país para isso? Para apanhar Internet é preciso ir fazê-lo debaixo do sol escaldante ou à chuva. Que futuro estamos a reservar para os nossos filhos? Isso tudo é pura hipocrisia.
O que eles procuram ignorar é o facto de o Sistema de Sinalização da nossa rede estar ainda no nível SS2, montado na remota época (anos 80?) pelos suecos, enquanto que, hoje em dia, esse serviço está no nível SS7. Eles não querem dar atenção ao facto de que o problema de Internet na Guiné-Bissau tem que ser resolvido de raiz. Melhorar rede e equipamentos de telecomunicações para uma geração mais actual, capaz de acompanhar e suportar a dinâmica em matéria de tráfego. A Internet é bidireccional: receber e enviar resposta. A nossa não suporta nada, é uma espécie de "caminho de cabra". Tanzânia, por exemplo, lançou há bem pouco tempo na Costa do Marfim, Internet Móvel de serviço 4G. Portanto um super-serviço de auto-estrada gigante que não empata serviço, negócio e o próprio desenvolvimento que eles próprios apregoam. Sem base ou com equipamentos obsoletos, não há conexão possível. Todo o esforço será inglório, fufa-fú!
Eu não sou pessoa zangada, mas esses confessos delinquentes tiram o sono a qualquer um. Dizem que Nhu Morgado é engenheiro. Pergunto: qual é o seu sentido sobre a arte? Será que não viaja pelo mundo e nunca reparou na perenidade dos edifícios e monumentos dos povos e nações? Quer dizer a Guiné-Bissau é coutada da CPLP? Os empreendimentos na nossa terra serão sempre de carácter temporário, tipo barracas de campanha, para justificar o saque? Não temos identidade e não temos direito a "obras edificadas" de carácter vitalício? Há mais de 40 anos a aturar "merdices" dos governantes, chega!
Há bem pouco tampo, em 30 de Janeiro deste ano, o Governo di Rubane, e a Câmara Municipal de Bissau, ridicularizaram - no meu ponto de vista - o Presidente da República, José Mário Vaz na inauguração da primeira praça (Titina Sila) com acesso livre à Internet. O Presidente de todos nós guineenses, em boa fé, testemunhou o acto que se considerava como uma das promessas eleitorais de Nhu Morgado, tendo proferido palavras de felicitação ao Governo e a Câmara pelo passo dado rumo ao progresso. Afinal de contas era Wireless apanhado no ferro velho. Realizações "sem conta nem peso". Quanto o Governo não terá pago por essa porcaria de Internet na rua? Apenas se sabe que o trabalho fora feito com dinheiro mobilizado pela Câmara Municipal de Bissau e os postos de iluminação solar foram disponibilizados pelo PNUD, nada mais foi revelado na altura.
Agora dizem que há um consórcio português chamado "Net Sem Fios" que é a conjugação das empresas "Elmafe" e "Wifi Antena" que vai lançar - sem concurso público - um novo serviço de Internet na Guiné-Bissau. Que a equipa de trabalho constituído por três técnicos já se encontra em Bissau. A "autorização de execução" do serviço no nosso país da "Elmafe" e "Wifi Antena" ter-se-á derivado do facto de já terem operado em outros países da CPLP, como Angola e Moçambique. Já têm agendada a cerimónia da sua implantação na Guiné-Bissau a partir do dia 14 de Maio, contando com a presença das nossas autoridades, para nos fazer de otário.
O problema é que se esses miúdos que até dizem que estudaram. E muitos viveram na Europa, prometeram melhorar a saúde e a vida do nosso povo, como podem eles pensar em espalhar Wireless na rua, pelos jardins, nas palmeira, como quem não dispões de escolas, bibliotecas ou museus no país para isso? Para apanhar Internet é preciso ir fazê-lo debaixo do sol escaldante ou à chuva. Que futuro estamos a reservar para os nossos filhos? Isso tudo é pura hipocrisia.
O que eles procuram ignorar é o facto de o Sistema de Sinalização da nossa rede estar ainda no nível SS2, montado na remota época (anos 80?) pelos suecos, enquanto que, hoje em dia, esse serviço está no nível SS7. Eles não querem dar atenção ao facto de que o problema de Internet na Guiné-Bissau tem que ser resolvido de raiz. Melhorar rede e equipamentos de telecomunicações para uma geração mais actual, capaz de acompanhar e suportar a dinâmica em matéria de tráfego. A Internet é bidireccional: receber e enviar resposta. A nossa não suporta nada, é uma espécie de "caminho de cabra". Tanzânia, por exemplo, lançou há bem pouco tempo na Costa do Marfim, Internet Móvel de serviço 4G. Portanto um super-serviço de auto-estrada gigante que não empata serviço, negócio e o próprio desenvolvimento que eles próprios apregoam. Sem base ou com equipamentos obsoletos, não há conexão possível. Todo o esforço será inglório, fufa-fú!
Udju na chef pa I ka bindi terra
Si no diskudaaa I na bindi terra...
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