domingo, 5 de janeiro de 2020

GUINE-BISSAU EM PRIMEIRO LUGAR.
Data/05/01/2020
Por: yanis yanicky
A luta pela conquista do poder político é muito difícil, mas mais o difícil ainda é a conservação
Desse poder conquistado democraticamente nas urnas, para não defraudar as expectativas.
Independentemente das diligências administrativas, politicas e jurídicas em curso pela parte
Derrotada, o General Umaro Sissoco Embalo, é o candidato sufragado nas urnas pelos eleitores
Guineenses para exercer o cargo de Presidente da Republica da Guiné-Bissau, e o recurso de
Impugnação interposto junto do Supremo Tribunal de Justiça pelo PAIGC não vai alterar os
Resultados, porquanto as eleições foram consideradas livrem, justas e transparentes.
Foi difícil, mas o mais difícil está a frente, que é de garantir uma presidência que vá ao encontro
Das expectativas dos Guineenses, na estrita observância das disposições constitucionais, a bússola
Que deve orientar as acções dos titulares dos órgãos de soberania, com base no princípio da
Separação e interdependência de poderes.
O agora eleito Presidente da Republica foi o único candidato que se apresentou nas primárias do
Partido, do qual é o terceiro vice-presidente, mas com mais de uma centena de votos contra,
Porque alguns dirigentes não viam nele um potencial candidato capaz de galvanizar as massas e
Sair vencedor do pleito.
Não obstante, na campanha eleitoral, como é óbvio, os dirigentes, militantes e simpatizantes do
MADEM G15 tudo fizeram para que o seu candidato chegasse nos 2 lugares cimeiros, o que
Felizmente veio a acontecer e que lhe deu o direito de disputar a final.
Como não há almoço a borla ou “afuam”, os que o apoiaram o fizeram em obediência as
Imposições estatutárias do MADEM G15, mas devem agora estar a espera de recompensa com
Nomeações param altos cargos na administração do Estado.
É bom não se esquecerem de que o USE foi eleito para presidir e não para governar, e que os
Abutres saibam que o objectivo principal dos que apoiaram a candidatura do USE era afastar o
Candidato do PAIGC, nesta fase e, nas próximas legislativas, empurrar esse partido para a
Oposição, como aconteceu com os partidos históricos de alguns países da nossa sub-região, PDG
(Guiné-Conacri), PS (Senegal), PAICV (Cabo Verde) etc..
O novo PR eleito não vai entrar na aventura de mexer muito com as instituições da Republica, o
Que talvez se poderá verificar são operações cirúrgicas para ajustar certas situações susceptíveis de
Manchar a sua presidência.
Vamos lidar com um PR com muitos anos de convivência com os Chefes de Estado de países muito
Mais avançados do que a Guiné-Bissau e que contará com grandes apoios, a todos os níveis,
Daqueles que não o deixarão defraudar as expectativas dos Guineenses.
No plano interno, o que o governo deve fazer e de capitalizar a presença do novo PR para fazer
Uma governação nunca vista na Guiné-Bissau, para que os resultados comecem a ser visíveis em
Menos de 3 anos, porque o diálogo será o mais preciso instrumento que este PR vai privilegiar para
Garantir a paz e estabilidade.
Nada de pressões sobre o PR!

Deixem-no concentrar-se naquilo para que foi eleito – garantir a paz e estabilidade, pondo assim
Fim a um ciclo de instabilidade

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